Viriatada Junho #1: Jónatas Pires, Cassete Pirata, David Bruno, Carlão, Lefty, Entre Outros
Mais uma semana, mais uma ronda de Viriatada, o espaço que a AS dedica aos lançamentos da música portuguesa.
A música nacional merece ser partilhada. Existem novos lançamentos todos os dias, todas as semanas, todos os meses, e qualidade é coisa que não falta! A nossa rubrica Viriatada reúne alguns dos destaques da música portuguesa todas as semanas. Poupamos-te o trabalho, só tens de visitar a Arte Sonora, conhecer, ouvir e partilhar.
IAN FEAT. PEDRO OLIVEIRA – “Again” // IAN divulga o videoclipe de “Again”, quarta faixa do álbum “RaiVera”, que conta com a participação do músico Pedro Oliveira, dos Sétima Legião. O vídeo filmado numa sucata em Madrid pelo amigo de longa data da artista, Noah Grace, é já o terceiro trabalho conjunto depois dos vídeos para “Spring Or Desire” e “What The Eyes Cannot See”. «Há momentos na vida que não devemos desperdiçar. Este foi um deles. Para além da amizade e carinho que nos une, a oportunidade de cantar contigo uma canção tão bela e intensa é realmente única. Estou-te muito grato por este momento que me vai ficar na memória». Estas são as palavras com que o vocalista e guitarrista dos Sétima Legião, Pedro Oliveira, celebra a colaboração feita em “Again”. IAN, que recentemente concedeu uma entrevista à AS, vai apresentar ao vivo o álbum de estreia “RaiVera”, editado no mais difícil ano para a classe artística. Serão dois espectáculos em nome próprio de celebração deste primeiro trabalho de originais
★
JÓNATAS PIRES – “Terra Prometida” // “Terra Prometida” é o título do primeiro álbum em nome próprio de Jónatas Pires. Título que alberga em si muito do espírito que as 11 canções que o integram transportam. Passada que está uma década desde a explosão do seu grupo de origem, Os Pontos Negros, Jónatas Pires dá assim seguimento ao espaço entretanto criado com o projecto Tudo É Vaidade e afirma-se como escritor de canções. Com produção de Silas Ferreira, cúmplice de Jónatas desde Os Pontos Negros, “Terra Prometida” contou com a supervisão técnica de João Eleutério nas sessões realizadas entre o Estúdio Vale de Lobos e o Tabaqueira Estúdio. A masterização ficou a cargo de Nélson Carvalho. Em termos de participações artísticas, a lista de colaborações é extensa e na sua maioria anónima, ainda que seja possível reconhecer os nomes de Selma Uamusse (“Falsa Partida”), Samuel Úria (“Terra Prometida”) ou Manuel Palha (“O Padeiro de Portalegre”).
★
CASSETE PIRATA – “Pirâmide” // Este é o título do primeiro single do álbum “A Semente”, o segundo longa-duração dos Cassete Pirata. O ano começou com o lançamento do single “A Próxima Viagem” e a escolha do mesmo para a banda sonora do genérico da série da RTP Até Que a Vida Nos Separe, que estreou no mês de Fevereiro. O tema pertence ao alinhamento do disco “A Montra”, lançado em 2019, mas parece ter sido escrita de raiz para a história desta série da autoria de João Tordo, Tiago R. Santos e Hugo Gonçalves, com realização de Manuel Pureza. Outras canções de Cassete Pirata fazem parte da banda sonora, ora no seu formato original gravado pela banda, ora interpretadas pela banda que faz parte da série. Em fase de produção e criação, o próximo disco de Cassete Pirata terá como título “A Semente”. O conjunto de canções deste novo registo discográfico, a editar no último trimestre de 2021, propõe «um olhar sobre o momento em que vivemos enquanto civilização. Pela primeira vez, como espécie, temos uma percepção mais palpável de um certo precipício inerente ao nosso estilo de vida. Este tem trazido uma sensação de fim de linha, de doença lenta e invisível que a médio e longo prazo nos vai lembrando e concretizando a efemeridade da vida e do modo como a levamos». Enquanto aguardamos pela edição do disco “A Semente” que aí vem, os Cassete Pirata lançam o single “Pirâmide”.
★
DAVID BRUNO – “Até à Final” // Em antecipação do Campeonato Europeu de Futebol de 2020, que decorre entre 11 de Junho e 11 de Julho em 11 cidades europeias, o músico de Vila Nova de Gaia, David Bruno, acaba de lançar “Até à Final”, uma canção de apoio à selecção portuguesa, que entra em campo no próximo dia 15 de Junho frente à Hungria. A canção “Até à Final” foi um desafio da empresa portuguesa Solverde.pt para David Bruno criar um novo hino de apoio à selecção nacional. «Eu sei que tens dúvidas e ansiedade/ Mas nunca duvides da tua capacidade» é o discurso motivacional de David Bruno que abre “Até à Final”, uma canção que conta ainda com o som característico de Marco Duarte, o guitarrista de Barcelos que acompanha David Bruno em palco. “Até à Final” conta a história do jogador fictício António Bandeiras, protagonizado pelo DJ António Bandeiras, parceiro recorrente de David Bruno, que é motivado a vencer o Euro 2020 pelo treinador David Bruno.
★
CARLÃO FEAT. MARINA MARANHÃO, MIA BENITA E NUNO SIQUEIRA – “Na Margem” // “Na Margem” é agora editado numa versão única com a participação de Marina Maranhão, Mia Benita e Nuno Siqueira, jovens talentos da música nacional que se cruzaram com o músico aquando da sua participação no programa The Voice Kids. Esta versão da música foi apresentada ao vivo, pela primeira vez, na fase final do referido concurso. Nesse momento, Carlão teve a certeza que gostaria de regravar “Na Margem”, tema que integra o seu álbum “Entretenimento?”, de 2018, marcando, não só a sua experiência como mentor no programa The Voice Kids, mas também como oportunidade destes jovens experenciarem o trabalho em estúdio e emocionarem-se com a edição da sua primeira gravação. No dia 20 de Junho, Carlão está de regresso aos palcos, apresentando-se ao vivo no Campo Pequeno, em Lisboa, no âmbito da 2ª edição do “Santa Casa Portugal ao Vivo”. “Assobia para o Lado”, “Os Tais”, “Bandida”, “Viver para Sempre” são alguns dos temas que integram o alinhamento do espectáculo. A nova versão da música “Na Margem” também será apresentada ao vivo com presença de Marina, Mia, Nuno e Carlão e representa, sem dúvida, um dos momentos mais aguardados da noite.
★
NININHO VAZ MAIA – “E Agora” // Nininho Vaz Maia acaba de lançar no seu YouTube oficial o videoclipe do novo single de avanço “E Agora”. Este é o terceiro tema do álbum de estreia a ser revelado aos fãs e fará parte do longa-duração “Raízes”, o primeiro disco de originais do artista, que tem data de edição agendada para 25 de Junho. “E Agora” é «uma forte canção escrita a pensar nas relações de hoje em dia, no medo do compromisso e no sofrimento que por vezes o amor traz consigo. Problemáticas com que muitos se identificam envolta numa melodia perfeita». O músico de etnia cigana «tem dado provas constantes do seu talento», com o último videoclipe que lançou, “Gosto de Ti”, uma «bonita e emotiva canção com o seu filho Cristiano», a atingir em poucos dias mais de três milhões de visualizações, «caso único em termos de audiências». Até à data o músico já soma no YouTube mais de 33 milhões de visualizações.
★
PEDRO E OS LOBOS – “Desertor” // “Desertor” é o título do mais recente single de Pedro e os Lobos. «O “Desertor” é sobretudo um desafio ao salto para a mudança e ao romper com as rotinas do passado construindo algo novo e melhor. Um mergulho no desconhecido é por vezes a melhor forma de nos conhecermos e de nos reinventarmos. A frase Se Deus não quiser, alguém há de querer é uma forma de dizer que não estamos sozinhos, podemos sempre pertencer a algo ou a alguém, basta para isso estarmos dispostos a abrir o coração e a avançar», explica Pedro Galhoz, mentor do projecto. O “Desertor” é o avanço de um novo EP chamado “Entre Estações” (que sucede ao álbum “Depois da Tempestade”, de 2020) a ser lançado nas próximas semanas. Antes do lançamento, Pedro e os Lobos irão dar um concerto no próximo dia 2 de Julho no Centro Cultural de Alcains.
★
LEFTY – “Fiança” // Os Lefty são um quarteto de pop rock, com Leonor Andrade na voz, João Nobre no baixo, Pablo Banazol nas guitarras e Dani na bateria, «com origem naquela clássica sala de ensaio de onde não se quer sair e de onde explode aquela energia de estar junto a criar e a tocar ao vivo». “Fiança” é o tema que antecipa a edição do seu primeiro disco. O som dos Lefty remete-nos para «as bandas de garagem do final dos anos 80, início dos anos 90, numa mistura peculiar entre o punk, a new wave e a pop; um som mais cru, mais directo, sustentado pelo nervo das palavras, do baixo, da guitarra e da bateria! Se, no entanto, houver alguma dúvida de que os Lefty são uma banda dos anos 20 do século XXI, a sua actualidade é assegurada pela produção, assente na robustez e texturas sonoras que abrem caminho para um novo pop rock – o deles próprios». As letras de Leonor Andrade, escritas em português, «são directas e intensas e abordam assuntos da vida quotidiana e de cariz sociológico, tais como a Igualdade de Género, a Discriminação e as demais ramificações da Intolerância, sempre de uma perspectiva feminina». Ao vivo ganham ritmo e novas camadas, «expressando ainda um aceso inconformismo». O primeiro disco da banda será editado ainda este ano, «adicionando sangue novo e muita vontade de apresentar este trabalho ao vivo, nomeadamente no circuito grass-roots que marca as novas tendências no que respeita à música».
★
ANDRÉ HENRIQUES – “Cafuné” // DJ André Henriques junta-se a Aragão, Ary e Scardinni para “Cafuné”, segundo o autor, «a música mais fresca do Verão». André Henriques é empresário, radialista, DJ «e mais uma série de coisas, mas faltava este passo». Agora, André Henriques estreia-se como produtor. Com Aragão, Ary e Scardinni, “Cafuné” promete «meter toda a gente a dançar juntinho». O autor na primeira pessoa: «O sonho já era antigo. Anos e anos a colocar música nos ouvidos dos portugueses, durante o dia num estúdio de rádio, à noite numa cabine de DJ, despertaram a vontade de André Henriques criar algo seu. 2021 foi o ano e para isso, juntou a sua dream team de verão. Ary e Aragão são nomes que já estão na cabeça de muitos. O primeiro sentiu-se em casa e juntou os seus versos quentes, com o sotaque de terras Vera Cruz, que encaixam que nem uma luva em “Cafuné”. O segundo atrai as sonoridades urbanas, numa combinação de “chorar por mais.” Mas a história não fica por aqui, Scardinni, talentoso guitarrista que colabora com os planetários Calema, tem a voz e a guitarra que conquistam, logo no início da música. Não estando no plano inicial, Scardinni foi recrutado depois da sua participação num programa de talentos, onde foi eliminado. No entanto, o André viu que este poderia dar o toque de Midas que faltava a “Cafuné”».
★
RITA CARDOSO – “Fechado” // Rita Cardoso anda «aí na música desde 2000». Ganhou uns festivais como o Termómetro 2000 e tocou «noutros que não eram concursos», como Paredes de Coura, Sudoeste e etc. «Entre paragens e arranques», Rita pôs cá fora um disco chamado “Fechado”, que é o seu único registo físico além de um EP de 2003 de nome “Acatisia”. O álbum “Fechado” tem 12 músicas «de composição espontânea surgidas em caminhadas de madrugada na altura do primeiro confinamento, há um ano: resultado conceptual». Agora, partilha dois temas do disco, para ouvir de seguida.
★
CONJUNTO!EVITE – “Quebra Ossos” // Os Conjunto!Evite apresentam “Quebra Ossos”, o primeiro single a ser revelado do seu antecipado novo LP “Penso Logo Desisto”, com data de lançamento prevista para 22 de Outubro deste ano. O videoclipe de “Quebra Ossos” foi criado por João Figueiras ( Fig.Gif ) em animação 3D. A escolha de ter uma animação como videoclip nasce da vontade de colaborar com o João Figueiras: «Somos fãs do trabalho dele, é raro encontrares um artista gráfico com quem sintas esta identificação e quando vimos os vídeos que ele fez para os Galgo, Iguana Garcia e Yakuza foi claro que quando houvesse oportunidade tínhamos de o desafiar». Numa estética «muito influenciada pelos jogos de vídeo da Nintendo 64 e por uma ligação ao mundo natural, o vídeo transporta-nos para um universo de cor, obstáculos e paradoxos através de uma narrativa visual que segue e realça os temas e momentos da canção».
★
TOUBAKL – “Lullaby” // Toubakl estreia-se com “Lullaby”, que fará parte do primeiro EP “The Great Round”, que será lançado em Outubro de 2021 de forma independente em formato físico e digital, sendo composto por quatro temas originais e um tema original exclusivo para formato físico. Toubkal – «a terra que fala ou aquele que acredita na terra» – é a estreia a solo do portuense Bruno Barreira. Este apresenta-nos «um indie-folk lento e contemplativo, com ênfase em guitarras acústicas e harmonias de vozes sussurradas. Pianos intimistas, melodias de ambient-guitar e teclados analógicos contribuem para a paisagem sonora criada, evocando assim um imaginário de serenidade e intimidade com o mundo e as pessoas que nos rodeiam». Em termos estéticos, «Toubkal inspira-se em universos criados por artistas como Sufjan Stevens, José González, Patrick Watson, Ben Howard e Noiserv: são várias as obras destes autores que servem de referência e influência para a sua música».
★
MR. MARLEY – “Gala” // Mr. Marley regressa com “Gala”, já disponível nas plataformas digitais, onde o autor assume «um egotrip dentro das linhas do Afro Dancehall». “Gala” foi escrito e produzido por Mr. Marley e Deejay Télio e tem «uma sonoridade diferente daquilo a que nos tinha habituado». Fala sobre «afirmação pessoal, com muita atitude e desapego de quaisquer energias negativas que nos possam querer atingir». Já o conceito do videoclip «evidencia a sua criatividade». Neste vídeo, Mr. Marley faz uma homenagem e um «apelo a várias áreas da cultura, que merecem reconhecimento. Esta produção representa, assim, uma rampa de lançamento para artistas emergentes, que a convite de Mr. Marley puderam ter no videoclip uma montra para o seu trabalho artístico». Desde arte urbana, a moda, passando por tatuagem e pintura de quadros, são oito os artistas convidados presentes, a exibirem as suas obras: Rodrigo Costa (tatuador), Gil (Barbeiro), Rita Sá (Fashion Designer), Daniela Gouveia (Fashion Designer com Design Gráfico), François Farcy (Escultura e Pintura), RZ Designs (Pintura e Moda), Elisa Rezende (Pintura) e Carlos Kiam Stock (Arte Urbana).
★
DAN & THE GUMMY HUNTERS – “Empty Hands” // Dan & The Gummy Hunters acaba de lançar o vídeo para “Empty Hands”, faixa que faz parte do último disco lançado intitulado “Memory Lane”. «A música fala sobre se apaixonar muito jovem e ter que lidar com desilusões e perdas, e o quanto isso se torna difícil nessa fase da vida, onde tudo parece dar errado». “Memory Lane” conta com dez faixas sendo nove em inglês e uma em português. O nome do disco traz composições que falam sobre «os últimos 10 anos da vida de Dan, como seu quotidiano, relacionamentos de casais, família, amigos, pais e filhos. Bastante influenciado pelo punk californiano dos anos 90, o álbum é um prato cheio para quem gosta do estilo e bandas como Descendents, No use for a name, All, Millencolin, Social Distortion». Dan & The Gummy Hunters é o projecto a solo e itinerante de Daniel Sant’ Ana. A ideia surgiu para facilitar a logística dos concertos e os músicos mudarem de acordo com a região e tempo de tour.
★
LETTERS FROM A DEAD MAN – “When The Lights Go Out” // Os Letters From a Dead Man estão de volta com o tema “When The Lights Go Out”. Este é o segundo single retirado do próximo trabalho da banda “Chapter III: My Only Fear Remains Unseen”, a ser lançado em meados deste ano. Gravado e misturado por Hugo Piquer Branco e Ricardo Bóia, e masterizado nos Estúdios Metropolis em Londres, este tema conta, mais uma vez, com a participação de John Davis, o produtor que assina a masterização de trabalhos de artistas como The Killers, Dua Lipa ou Lana Del Rey. Letters From a Dead Man é o nome do projecto conceptual do músico Hugo Piquer Branco, que resulta de uma compilação de cartas soltas, transformadas em canções. «São relatos de amor e ódio, paixão e solidão, passados para a pauta, por alguém que vive os seus últimos dias de vida». O ano de 2014 marcou o lançamento de “Chapter I: Somewhere I Was Lost”, o EP de estreia, que contou com cinco temas, dos quais “Hard Cold Kiss” foi o escolhido para primeiro single. “Chapter II: The Fear of Letting You Go”, o segundo capítulo desta história, foi lançado em 2019 de onde foram retirados os singles “Goodnight, My Dear (Part I)” e “Wait for Me”. Para dar corpo às melodias, compostas apenas com uma guitarra acústica, Hugo Piquer Branco convidou três músicos amigos. São eles Ricardo Bóia (guitarra), João Guitana (baixo) e Francisco Barros (bateria).
★
MARITO MARQUES FEAT. MARO & OS VOCALISTAS – “Manjerico” // “Manjerico”, tema de origem tradicional Alentejano, com interpretação do grupo “Os Vocalistas” e participação especial de MARO, reflecte na perfeição o espírito que Marito Marques coloca no seu trabalho: o regresso às raízes e um grande fascínio e admiração pela música tradicional portuguesa. Marito Marques é um músico português, nascido em Arganil. Começou a tocar bateria aos dois anos, tendo-se apresentado pela primeira vez ao vivo com apenas cinco anos. Estudou no Centro de Estudos e Tecnologias Musicais de Viseu, concluindo o curso com média de 20 valores e, mais tarde, ingressou na Manhattan School of Music de Nova Iorque e no Drummers Collective. Em Portugal colaborou, entre outros, com Carlos do Carmo, Sara Tavares, Aurea e IvanLins. Reside actualmente em Toronto, onde «é um dos mais requisitados bateristas», tendo tocado com nomes como Alex Lifeson, dos Rush, Donna Grantis, guitarrista de Prince, ou Jeff Coffin, saxofonista da Dave Matthews Band. Foi também nomeado para os conceituados prémios Grammy e Juno. É professor universitário no Humber College, em Toronto e é proprietário dos estúdios GMP. “A Ponte”, o novo álbum de Marito Marques, com edição prevista para este ano, «parte da essência da música tradicional portuguesa, reinventando-a sem quaisquer barreiras ou preconceitos». Este disco teve como base criativa uma residência artística na sua terra natal (Arganil), com o grupo de cante alentejano “Os Vocalistas” e o acordeonista João Frade. Foi gravado entre Portugal e o Canadá, e conta com as participações de Salvador Sobral, MARO, Marco Rodrigues, e Luís Trigacheiro.
★
NUNO CABRAL – “This Love” // Depois de de “Rush”, “This Love” é o título do segundo single de Nuno Cabral, dos quatro temas que o músico gravou em estúdio e que serão lançados nos próximos meses. Nuno Cabral é um músico independente originário dos Açores que, após um longo período ligado aos covers, dedicou-se nos últimos anos à composição dos seus próprios temas. Este novo tema original foi gravado com banda nos Nordela Studios, em Ponta Delgada. As restantes canções – “Bittersweet Track” e “Last Memory” – serão lançadas ao longo dos próximos meses.
★
FILIPE SANTOS – “Não Me Deixes Por Aí” // Depois de “Por tudo o que és”, aí está o segundo single de Filipe Santos, “Não Me Deixes Por Aí”, avanço do próximo disco “Acústico”. O autor promete que no primeiro dia de cada mês, num processo de divulgação iniciado a 1 de Maio, irão ser divulgados nas principais plataformas de streaming, no canal do YouTube oficial e nos perfis do Instagram e Facebook, mais singles do seu novo álbum, o quinto em nome próprio. “Não me deixes por aí” foi lançado em 2011 como single de divulgação do seu segundo trabalho discográfico “Terra, Água, Fogo e Ar… de Rock” e que agora se apresenta em acústico, fruto de um concerto ao vivo, intimista e à luz das velas. “Acústico – Filipe Santos” é «uma viagem que nos leva a percorrer o trajecto realizado ao longo dos quatro discos anteriores, moldando o repertório eléctrico anteriormente apresentado à sonoridade que estará presente no próximo álbum de estúdio “Conta Comigo”, já gravado».
★
JONAS – “Jacarandá” // “Jacarandá” é o novo single de Jonas e o segundo avanço do fadista lisboeta, que, «paulatinamente, se afirma como uma das vozes mais interessantes da música portuguesa, com as suas composições que encontram a harmonia e o equilíbrio entre os acordes intemporais e o sentimento contemporâneo». Jonas é coreógrafo, bailarino, performer, cantautor e fadista, num percurso multidisciplinar. Em “São Jorge” revela a sua «genialidade como letrista e compositor, não deixando ninguém indiferente à sua visão do mundo». O tema “Jacarandá” é o resultado de duas frases por completar que Jonas entregou a vários companheiros de vida, “Eu nasci para…” e “Eu vou morrer para…”. O resultado foram listas de frases existenciais que colocavam a nu os objectivos de vida e de legado que cada pessoa almejava. Depois de “Provérbio ao Contrário”, “Jacarandá” é o segundo tema a ser conhecido. Ambos fazem parte do longa duração de estreia, “São Jorge”, que será editado no próximo dia 18 de Junho em CD e nas plataformas digitais. Com produção e mentoria a cargo de Jorge Fernando, «nome histórico da música portuguesa e, particularmente, incontornável do Fado». A 8 de Julho, o disco “São Jorge” é apresentado ao vivo pela primeira vez, em concerto na Praça Central do Centro Cultural de Belém. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais, com lotação limitada e respeitando as recomendações da DGS.
★
BOKOR – “Mesmo a Saber” // “Mesmo a Saber” é o título da canção de estreia de Bokor. Autora, compositora e intérprete, a artista portuguesa estreia-se aos 21 anos. «A canção é uma metáfora das coisas bonitas. As coisas bonitas que escolhemos fazer “Mesmo a Saber” que o mundo não as vai ver. Por outro lado as coisas bonitas que não estão associadas a uma cara, um corpo, um nome», afirma Bokor sobre o tema. Bokor é nome do meio de Cristina Bokor Rogeiro. Com o sobrenome proveniente da República Checa, a artista distingue-se por «uma abordagem descomplexada à canção pop, sempre com o brilho intenso dos 21 anos de idade». Licenciada em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, é actualmente estudante de Música Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa. A estreia de Bokor conta com vídeo realizado por João Pedro Moreira (Branko, Dino D`Santiago, Regula, Teresinha Landeiro) e com fotografias de Pedro MKK. «O aprimorar do formato canção junto com uma voz com personalidade doce e vincada, Bokor entrega agora “Mesmo a Saber”, uma canção com olhos no futuro». O lançamento é via a editora Arraial.
★
LIKA – “Music of My City” // A cantora, guitarrista e compositora Lika, originária do Cazaquistão e que vive em Portugal, lançou o seu novo single no dia do seu aniversário, 2 de Junho. O tema “Music of My City” é interpretado em russo: a música e o vídeo foram gravados em Portugal, a mistura e masterização foram feitas em Los Angeles nos estúdios LAFX (onde Rod Stewart e Jimi Hendrix gravaram) e AfterMaster (John Lennon, Rihanna e muitos outros). “Music of My City” é uma canção «sobre a cidade, como bate o coração dos seus habitantes e, claro, sobre o amor». O processo de gravação contou com a presença de músicos portugueses e norte-americanos, incluindo Matt Von Roderick, trompetista americano com raízes russas, que foi aplaudido pelo Carnegie Hall. O vídeo da música estará disponível no dia 15 de Junho no canal oficial do YouTube Lika World. O tema já começou a receber críticas positivas, como a de Pete Doell, engenheiro de som do estúdio de Justin Timberlake: «Boa música! Lembra-me a banda “Chic” de Bernard Edwards. Essa sensação é muito cativante!».
★
MIGUEL ÂNGELO QUARTETO – “Dança dos Desastrados” // Depois de ter lançado “Branco”, o álbum de estreia do grupo, em 2013, e o disco “A Vida De X”, em 2016, o Quarteto, liderado pelo contrabaixista e compositor Miguel Ângelo, promove, agora, o terceiro trabalho do grupo – “Dança Dos Desastrados”. «Baseado em possíveis Danças Tradicionais, reais ou imaginárias, esta é a proposta do grupo de música para escutar, sentir e dançar, mesmo para os mais desastrados». Segundo Miguel Ângelo, «as artes complementam-se, cruzam-se, atropelam-se e em conjunção permitem novas realizações e realidades». Por isso, o contrabaixista e compositor que também é programador informático, aliou-se à artista gráfica Maria Mónica, autora da Capa do disco e, a partir da música e da capa do disco, criaram um novo mundo “autónomo” digital, em forma de jogo, paisagem e/ou realidade virtual de forma a que a música, o desenho e a tecnologia potenciem a experiência sensorial do ouvinte/interlocutor(a). Mais informações aqui.
★
TILL SUNDAY PIRATE – “Love Portugal” // A editora portuguesa Natural Groove Records e o artista Till Sunday Pirate, anunciam o lançamento do single “Love Portugal”, depois do tema “Varanasi Vibes”, lançado no passado mês de Abril. Renato Oliveira traz-nos assim o seu projecto mais recente Till Sunday Pirate, num género de musical dito como Electronic Roots, que funde “Dub” e instrumentos de raiz tradicional. Com a participação de Nuno Xandinho na Guitarra Portuguesa (ex. Retimbrar), o tema transporta-nos para «um cenário atípico português, onde as paisagens são perfumadas com ritmos vibrantes e incansáveis, onde não faltam inspirações como Fernando Pessoa, as saias da Nazaré, as baleias dos Açores, as trancanholas e tambores portugueses e as típicas redes dos nossos pescadores».
★
HUMANA TARANJA – “Fado Tropical” // “Fado Tropical” é o single de introdução ao primeiro longa-duração dos Humana Taranja, com data de lançamento prevista para o fim de 2021. O tema foi gravado no Estúdio King, no Barreiro. Produzido por Carlos Ramos (Nick Suave) e Guilherme Firmino, conta ainda com a participação de um quarteto de cordas, com Mariana Sardinha e Ângela Flores Baltazar nos violinos, Margarida Almeida no violoncelo e Kristina Van de Sand na viola. O single introduz-nos à nova era da banda. “Fado Tropical” apresenta-se com «um ritmo que se revela dançante e uma melodia salpicada de cor. Confettis, bolas de espelhos e pistas de danças personificam este tema, que tem tanto de português na letra como de tropical no som». Juntamente com o tema, os Humana Taranja lançam também “Chove Cor em Saturno”, um vídeo-concerto realizado pelo jovem cineasta Tiago Bastos Nunes, no qual são desvendados, numa versão ao vivo, três temas do disco de estreia da banda. O single “Fado Tropical”, “Cada Vez” e “Estrela Polar” são as canções que ecoam durante os 17 minutos de viagem. A captação sonora esteve a cargo de António Sá e Luís Dias, sonorização por António Sá e participação especial da actriz Mariana Sardinha.