10 grandes embaraços em palco
Do anonimato ao estrelato, a barraca acontece.
Qualquer pessoa que tenha uma banda, em maiores ou menores doses tem volta e meia um assomo de estrelato. É como um vírus pernicioso que nos impele à postura poser – bastaria, aliás, ver a “originalidade” das inúmeras sessões fotográficas para o layout de qualquer registo discográfico, desde uma demo a uma compilação de carreira de topo.
Não há volta a dar. Ter um instrumento nas mãos é tão cool como ter um cigarro. Juntar ambos então, é a ubercena! Infelizmente, de mãos dadas com o factor poser surge imensas vezes o factor ridículo. Uma pesquisa naquelas tardes de grande produção laboral permite constatar essa coincidência.
Estes 10 vídeos são a ponta do iceberg.
O palco em si é evocativo dos pitorescos concertos improvisados nos liceus por todo o país, naquelas semanas “eleitorais” para as listas das associações de estudantes. O que procuram ocorre cerca do minuto 1:10
O pessoal do crust não se cansa de elogiar a atitude das bandas. São capazes de ter razão…
Uma das regras do shoegaze: os músicos devem olhar os sapatos (se puderem aproveitar e olhar onde colocam os pés…)
Normalmente o estilo vocal do death metal é menosprezado artisticamente. A verdade é que aguentar o fôlego com grunts não é para qualquer um.
Gay?
A multifuncionalidade de um suporte de micro!
Não há nada mais poser que subir a palco sem ter uma nota que seja ensaiada. Há muitos guitarristas que precisavam deste tipo de tratamento nas bandas.
Um dos principais motivos para roadies e techs é precaver os músicos de embaraços adicionais.
Sabem aquelas rasteiras ao de leve? Em palco não é boa ideia.
Há uma tendência para menosprezar o talento de Lars Ulrich enquanto baterista. Sem pretensão apologista a verdade é que as coisas às vezes não ajudam… adereços destes não são nada thrash metal.