AS10 Capas de 2016
As dez capas de álbuns preferidas da nossa redacção em 2016.
Diferentes géneros musicais e diferentes tipos de design. Estas capas, especialmente no tamanho colossal de uma edição em vinil, são obras de arte por direito próprio. É um prazer constatar que nestes tempos ainda é despendido tanto esforço em unir o mundo auditivo e o visual. Sem qualquer ordem específica estas são das melhores capas do ano para a AS, além dos excelentes discos que ilustram.
Desde 2006, quando lançaram “Mercy”, que os Planes Mistaken For Stars não davam sinais de vida. Com “Prey”, regressou o som tremendo de uma das melhores bandas da cena post-hardcore. Feroz, melódico e intenso.
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O 12º álbum do músico e o título que encerra a trilogia iniciada em “Maraqopa” (2012) e prosseguida em “Brothers And Sisters Of The Eternal Son” (2014). Fãs de Dylan e Nick Drake, devem olhar além da capa e procurar ouvir o álbum.
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“22, A Million” é o terceiro álbum de estúdio do projecto de Justin Vernon. O sucessor de “Bon Iver, Bon Iver” (2011) foi gravado na sua maioria no quartel de Vernon, os April Base Studios em Fall Creek, e algumas peças do puzzle nasceram em Londres e nas redondezas da nossa querida Lisboa.
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A cover de “Bloom” (original de Nirvana) é apenas a face mais visível do arrojo com que Sturgill Simpson alarga as fronteiras do country. No seu terceiro álbum, o músico faz questão de provar porque que é possível criar combinações de linguagens vintage e contemporâneas sem comprometer nenhuma.
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Álbum de estreia para 6LACK, com um feeling DIY e disponível gratuitamente em várias plataformas (Soundcloud, etc), como uma vingança contra indústria, após um longo e restritivo contrato de 5 anos com uma label. «Queria que o álbum fosse um tipo de manifesto de tudo, um resumo da minha vida nos últimos cinco a seis anos da minha vida. Queria afirmar que me libertei de velhas relações e posso pensar e agir como quero».
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O álbum/mixtape do rapper foi aclamado pelos críticos como um dos melhores lançamentos da música rap em 2016. Capaz de momentos mais agressivos, sem deixar de ter um cariz bem pop. Esse cariz tornou o álbum num sucesso de vendas também, com entrada directa no número 8 da tabela Billboard 200.
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O segundo álbum do artista hip hop. Conciso e coeso, com uma vibração gótica que se vai tornando parte da assinatura sonora de Travis Scott. A fotografia de capa, de Nick Knight, aumenta a ideia cinematográfica ou melodramática do álbum.
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Leviatã sludge este primeiro álbum dos Graves At Sea, depois de uma série de slipts e EPs. Com temas extensos e uma sonoridade que, tresandando a southern rock, cruza uma parede de amplificação com momentos de cordas entre o épico e o melancólico. A banda deu, criativamente, tudo o que tinha para dar.
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É um dos melhores álbuns nacionais do ano e a pintura de Carlos Gaspar é uma capa que faz justiça ao álbum. “Himiko Cloud” é um disco de radioactividade polifónica, multifónica, superfónica, quase cacofónica.
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Por todas as razões…