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AS#49 já disponível em digital!

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Redacção

O grande álbum pós Beatles não foi de Lennon, nem de McCartney, mas “All Things Must Pass”, de George Harrison. Tommy Clufetos prepara-se para a última tour de Black Sabbath.

A indústria musical, já se sabe, é capaz de tirania draconiana. É assim que, muitas vezes, impõe as fórmulas que sabe funcionarem. E é capaz de as forçar mesmo nos maiores nomes que a habitam. E não há nomes muito maiores que os Beatles, nem fórmula tão aclamada como a dupla Lennon/McCartney. Era com essas composições que os Fab Four vendiam, e vendem, milhões atrás de milhões de discos. Mas, na ressaca dessa tirania “formulaica”, acabam por surgir as grandes surpresas da música. Afinal, “Tomorrow Never Knows”… E surgem nas bandas fora do radar mediático, que nos atingem como um trovão, ou na emancipação a que são chamados os génios, até aí, aprisionados em espartilhos estéticos. E há poucos tão geniais como George Harrison.

A sua influência crescente nos Beatles despoletou uma exploração sónica na banda, que se foi acentuando de “Rubber Soul” até ao último álbum, “Let It Be”. E depois, quando os rapazes de Liverpool se separaram e não havia mais composição em dupla, o grande álbum pós Beatles não foi de Lennon, nem de McCartney, mas de George Harrison. “All Things Must Pass” celebra 45 anos de vida, mantendo-se como um dos mais vigorosos testemunhos das surpresas que permanecem ocultas do foco mediático e daquilo que um músico é capaz quando se solta da imposição de editoras e produtores, expressando-se com sinceridade pura.

Também encarado com desconfiança, Tommy Clufetos teve a ingrata missão de ser o baterista que ocupou o lugar que deveria ser ocupado por Bill Ward. Mas “Tomorrow Never Knows” e agora que se prepara a última digressão dos Sabbath, o baterista revive a digressão anterior e a forma como, com trabalho, dedicação e humildade, conquistou o direito a fazer parte da última caminhada dos Masters of Reality!

Prestando tributo a lendas de ontem, a Roland e a Yamaha recuperam sintetizadores com séries que prometem recriar novos clássicos de amanhã. Rodamos o novíssimo Boss DD-500, quiçá o mais poderoso pedal de delay da marca. E seguimos as sugestões de micros para bateria, agora com um setup de 4 canais e a atenção na captação de tarolas.

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