Piano Digital Roland FP-30X, Clássico Contemporâneo [Teste em Vídeo]
Convidámos a Margarida Campelo a experimentar um dos novos pianos digitais da Roland, o FP-30X, para perceber o que torna este modelo um campeão de vendas. A versatilidade, a relação qualidade/preço e o extraordinário teclado são algumas das conclusões, mas há muito mais.
A série FP-X representa a nova geração de pianos da Roland. Há três novos modelos, depois do FP-10 de gama de entrada, agora com módulos de som mais avançados e teclados ultra-responsivos em estruturas portáteis e elegantes. Os modelos FP-10, FP-30X e FP-60X incluem a aclamada tecnologia de Piano SuperNATURAL e o teclado PHA-4 Standard. Já o modelo topo de gama FP-90X vem com Modelação de Piano PureAcoustic e teclado híbrido PHA-50 com teclas em madeira de estilo acústico.
Dos pianos de nível-intermédio FP-30X, a Roland promete que «nenhum outro piano portátil proporciona uma maior flexibilidade sonora». Esta série permite ainda guardar sons favoritos e definições úteis – incluindo layers e divisões – em 45 registos de utilizador para acesso instantâneo.
A Roland e a Egitana enviaram-nos o modelo mais bem-sucedido nas vendas, o FP-30X e decidimos convidar a Margarida Campelo para o tocar e ajudar-nos a perceber o que o torna tão apelativo.
SPECS
Com um design sem compromissos, o FP-30X está equipado o teclado de 88 teclas PHA-4 Standard, oferecendo acção de martelo autêntica, escapement e teclas com sensibilidade de marfim, que respondem às mais subtis nuances da forma de tocar. A série FP-X oferece ainda muitos e bons sons de piano tradicionais (12 vozes), além de pianos eléctricos profissionais (20 vozes), cordas, órgãos, sintetizadores e muito mais (24 vozes), num máximo de polifonia a 256 vozes.
Inclui jacks de saída que permitem ligar o piano a colunas externas, além de que vem equipado com sistemas de altifalantes internos de 12” que respondem a 11 watts de potência. Para praticar em privado, todos os modelos FP-X incluem saídas de auscultadores e efeitos de ambiente imersivos que tornam o estudo «tão inspirador quanto um concerto». Estes modelos oferecem ligação Bluetooth MIDI, USB e áudio Bluetooth. Estas funcionalidades abrem possibilidades criativas infinitas, desde o poder tocar em simultâneo com músicas reproduzidas através das colunas do piano, a praticar com aulas no YouTube ou utilizar as inúmeras aplicações musicais disponíveis para dispositivos portáteis e computadores.
As apps compatíveis (Aindroid/iOS) são a Piano Every Day e a Piano Designer. O FP-30X consegue reproduzir ficheiros MIDI normais (Formato 0, 1) e ficheiros áudio WAV (44.1 kHz, 16-bit em formato linear) e MP3 (44.1 kHz, 64 kbps – 320 kbps), a partir de flash drive USB. A gravar, fá-lo em MIDI (Formato 0, 3 parts), com capacidade de memória para, aproximadamente, 70,000 notas. hà ainda funções como o Master Tunning a 415.3–466.2 Hz (ajustável em incrementos de 0.1 Hz), Metrónomono, Transposição, Dual, Split e Twin Piano. Os efeitos disponíveis são Ambience, Rotary Speaker (apenas nos sons de órgão) e Modulation Speed (sons de piano eléctrico).
SOM & PERFORMANCE
O Roland FP-30X «tem uma relação preço/qualidade bastante aceitável», começa por dizer a Margarida. «Até pela sua portabilidade. Se o removermos do suporte, dá para o tirar de casa, sem grande transtorno com o peso. É um teclado leve». Todavia, este modelo está mais apontado ao sossego do lar que à azáfama do palco, diz-nos a pianista: «Mesmo que possa tocar ao vivo, parece mais indicado para ter em casa, como teclado de estudo. Até por todas as funções que o acompanham e a aplicação de estudo a que responde, que ajuda a estudar, a separar as mãos, a aprender algumas peças».
E depois há alguns aspectos práticos que não estão tão apontados ao palco. Nomeadamente nos controlos. «Não sou grande fã das teclas de volume, prefiro knobs quando se quer definir um volume mais específico, mesmo que as teclas funcionem bem, como é o caso. É muito versátil no que respeita à quantidade de sons, mas o menu que possui não é muito acessível, não é intuitivo. É preciso perder algum tempo a perceber como aceder-lhes, para facilitar a sua utilização».
A boa notícia é que através da app tudo se torna mais simples e com maior acessibilidade. As funções de estudo também são muito bem desenhadas, refere: «A divisão do piano em dois instrumentos está bastante bem exposta no menu e é muito bom poder ajustar o ponto de divisão. O metrónomo funciona bem, na quantidade de sons que podem ser escolhidos e no seu volume».
Mas aquilo que distingue mesmo o FP-30X é o Piano SuperNATURAL e o teclado PHA-4 Standard. «Ganha bastante pela qualidade das teclas, aliás é a sua característica mais vencedora. O material usado faz sentir as teclas de forma muito semelhante às de um piano acústico e são super silenciosas, o que não é assim tão usual entre teclados com peso de teclas que, de um modo geral, possuem teclas muito ruídosas. Estas não fazem qualquer barulho».
Além disso, «as colunas possuem um som com reverberação agradável e respondem bastante bem aos sons do FP-30X. O som do piano é o mais especial. Se há um ou outro que não funciona tão bem, o som de piano é realmente destacado neste modelo».
A Margarida iniciou os estudos musicais aos 13 anos, com aulas de piano clássico e, mais tarde, no curso de canto lírico da Escola de Música do Conservatório Nacional. Actualmente é professora na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas e dá concertos regularmente por todo o país. É membro de bandas como Julie & the Carjackers, Real Combo Lisbonense, Bruno Pernadas, Cassete Pirata, Minta & the Brook Trout e Beatriz Pessoa, só para dizer algumas. Podem ouvi-la tocar o FP-30X nos vídeos que acompanham este artigo. Se ficarem com essa moral, a Egitana já tem estes pianos disponíveis para venda, carrega nos links Piano FP30X Black & Piano FP30XWhite.