The Cure Alimentados por Amps Line 6 e Yamaha
The Cure recorrem a amps de modelação nos concertos de “Disintegration”. Line 6 Spider V e Yamaha THR brilham na reprodução da enorme palete sónica presentes na discografia da banda liderada por Robert Smith.
Já havíamos apresentado, testado e avisado sobre o arcabouço do Yamaha THR100. Reeves Gabrels, braço direito de Robert Smith nos The Cure, parece concordar. Afinal o guitarrista usou essas unidades (três) nos concertos de celebração do 30º aniversário do álbum “Disintegration”, como foi possível constatar numa das actuações na Sydney Opera House, transmitida gratuitamente para todo o mundo.
Já o frontman da banda optou por usar unidades Line 6 e quebrar um certo tabú de que se tratam de amps de home studio ou de treino. No referido concerto é possível ver Smith ladeado por 4 modelos Line 6 Spider V.
Na última vez que estivemos em Anaheim, Los Angeles, Califórnia, na Winter NAMM 2017 conhecemos em primeira mão o monstruoso Spider V 240, Smith usa modelos de menor potência, os 120.
A verdade é que este tipo de unidades digitais permitem obter de forma muito mais prática uma maior versatilidade sónica. Tendo em conta que, no Alive’19, como refere o press, «os The Cure vão tocar mais de duas horas de música, com um alinhamento desenhado pelo seu extenso catálogo de músicas, que inclui os sucessos internacionais como “Boys Don’t Cry”, “Close To Me”, “Just Like Heaven”, “Lovesong” e “Friday I’m In Love”. O concerto contará ainda com alguns dos temas preferidos dos fãs incondicionais, tais como “A Forest”, “Push”, “Pictures Of You”, “From The Edge Of The Deep Green Sea” e “The End Of The World”», usar este tipo de amps é uma solução extremamente lógica.
Recorde-se que a Line 6 foi comprada pela Yamaha, mesmo mantendo a sua autonomia. Fazendo ainda maior sentido a parceria sónica da escolha dos guitarristas. Relembra aqui “Burn”, na Sydney Opera House. Dispara o player.