O mote para mais um concerto de Bryan Adams em Portugal era a apresentação, ao vivo, do novo álbum “Get Up!”, editado em Outubro de 2015. Mas, na verdade, não foi por isso que o MEO Arena encheu.
Prognósticos só depois do jogo. No entanto, adivinhar o que se iria passar naquela sala também não era tarefa difícil. Antes do concerto começar, uma bucketlist metal começou a surgir e foi sendo preenchida à medida que o tempo passava.
Sala cheia. Check. Público sedento de cantar todos os hits e mais alguns. Check. Bryan Adams simpático, conversador e com a voz no ponto. Check. A mestria e o sonzaço produzido pelas mãos abençoadas de Keith Scott, a embalar aquela Stratocaster com o Sunburst para lá de relic ou a Gretsch Nashville Gold Top. Check. Uma banda constituída por gigantes de palco. Check. Uma setlist bem pensada, intercalando velhos hinos como “Heaven”, “Kids Wanna Rock”, “(Everything I Do) I Do It for You” ou “Run To You” com novas músicas, retiradas de “Get Up!”. Check. Telemóveis em riste. Check. Duas horas de música. Check. Mais rock e menos baladas. Check!
Assim se resume uma grande noite no Meo Arena e mais um concerto memorável de Bryan Adams, Keith Scott, Mickey Curry, Norm Fisher e Gary Breit . Mais não se poderia exigir. Menos seria uma desilusão. Um ou outro fã poderá dizer “faltou aquela” mas, tendo consciência disso Bryan justificou-se, seriam precisas pelo menos 30 horas para tocar todo o reportório. Afinal, se desde 1980 treze álbuns de originais não parece muito, só os 6 primeiros valem por uma vida! Portugal conquistou Bryan Adams na infância e Portugal continua rendido ao calor do verão de 69.
NR: não foi permito à Arte Sonora captar fotografias do concerto. Foto: Facebook oficial de Bryan Adams