Uma noite majestosa com Dream Theater
2012-02-26, Coliseu dos Recreios, LisboaMajestosa foi a noite de 26 de Fevereiro, quando os conceituadíssimos Dream Theater pisaram o palco do Coliseu dos Recreios em Lisboa.
Sob o propósito de promoção do seu recente “A Dramatic Turn Of Events”, que marca a estreia em álbum do baterista Mike Mangini na secção percussiva da banda, depois da saída de Mike Portnoy, os Dream Theater vieram a Lisboa para mais um concerto.
A curiosidade e ansiedade de como seria ver os Dream Theater sem o carismático Portnoy crescia à medida que a hora do concerto se aproximava, e às 22 horas dá-se início à introdução de autoria musical de Hans Zimmer, “The Dream Is Collapsing”, acompanhada com imagens animadas com os personagens da banda.
Depois disto seguiu-se o novíssimo “Bridges In The Sky” e o já clássico “6:00 AM”. Mais uma proposta do novo álbum “Build Me Up, Break Me Down”, seguida de “Surrounded” e “The Root Of All Evil”.
Eis que chega a hora de Mike Mangini brilhar atrás de um kit de bateria que mais parecia uma nave inter-galáctica. O solo de bateria mostra um pouco do muito que este senhor sabe e consegue fazer. O delírio assola a plateia.
Segue-se “A Fortune In Lies” e Outcry” e interrompe-se a toada pesada para um momento a dois tempos de toada acústica com “The Silent Man” e “Beneath The Surface”.
A segunda metade do espectáculo arranca como a primeira, com mais uma proposta, de resto o primeiro single extraído do novo álbum, “On Backs Of Angels”, seguida de “War Inside My Head” e “The Test That Stumped Them All”.
Aguardava-se o momento mágico da noite que surge com o solo de guitarra de John Petrucci, acompanhado por Jordan Rudess nos teclados que deu introdução a “The Spirit Carries On”, seguido por “Breaking All Illusions” a fechar o set.
Como encore, “Pull Me Under” fecha com chave de ouro uma noite inesquecível com performances marcantes de cada membro, com especial destaque para James LaBrie, que no fecho de mais uma tournée se mostrou com uma energia e vitalidade invejáveis.
De realçar também o excelente trabalho dos técnicos de som, luz e vídeo que proporcionaram aos presentes um verdadeiro espectáculo, sem esquecer a enérgica e bem conseguida primeira parte a cargo dos Periphery.
Por Tiago Roque Borges