Não foi o primeiro e, seguramente, não será o último. Não é caso raro mas, sem dúvida, é extraordinário. Três discos bastaram para James Blake afirmar-se como um dos cantores, letristas, músicos e produtores mais talentosos, cobiçados e respeitados da actualidade. Em três discos James Blake representa um grupo de indivíduos criativos e solitários, motivados e orientados por pensamentos e sentimentos cuja música faz questão de libertar.
Mais um bom exemplo de como a música electrónica pode ser, simultaneamente, minimal, experimental, sentimental e, acima de tudo, bela.
Uma manifestação, uma força de expressão que se incide sobre batidas de dub, pop, trip-hop, hip-hop. Música feita por pianos, sintetizadores, caixas de ritmos e máquinas cujo traço e o compasso são marcados pela beleza e a delicadeza da voz. “The Colour In Anything” é mais um bom exemplo de como a música electrónica pode ser, simultaneamente, minimal, experimental, sentimental e, acima de tudo, bela. Como novidade tem, entre outros, as assinaláveis colaborações de Frank Ocean e Justin Vernon. Para registo tem James Blake a fazer mais um pleno.
Para rodar, rodar, e deixar estar!