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Cinco Faixas Isoladas Provam o Génio Baterista de Nick Mason [Pink Floyd]

Cinco Faixas Isoladas Provam o Génio Baterista de Nick Mason [Pink Floyd]

Redacção

Nick Mason, baterista, único membro dos Pink Floyd que participou em todos os álbuns da banda desde 1965, um verdadeiro génio. A prová-lo estão as cinco canções que se seguem. Faixas com as baterias isoladas para que se perceba do que é que se está a falar.

Nasceu a 27 de Janeiro de 1944, deixou-se influenciar pelo jazz e pela música das big bands, mas não foi por isso que deixou de usar baterias electrónicas e outros artefactos mais modernos nos seus kits, numa combinação sempre inovadora, e em que a principal característica é mesmo a musicalidade do instrumento, que conseguiu sempre transformar em algo (inusitadamente) harmónico e melódico.

Foi nomeado CBE (Comandante da Ordem do Império Britânico) em 2019 por serviços prestados à música, numa condecoração atribuída em Maio de 2019 pelo Príncipe William, Duque de Cambridge, no Palácio de Buckingham. Recebeu ainda um Distintivo de Ouro da BASCA (British Academy of Songwriters, Composers and Authors, agora conhecida como The Ivors Academy) em reconhecimento das suas contribuições para a música, já que foi considerado pioneiro numa nova forma de tocar bateria.

Embora os Pink Floyd nunca tivessem sido oficialmente dissolvidos, a banda chegou efectivamente ao fim com a morte de Richard Wright, em 2008. Nick Mason formou então uma nova banda em 2018, chamada Nick Mason’s Saucerful Of Secrets e que, se a pandemia não estragar os planos, irá visitar Portugal ainda durante este ano. Também este ano deverá sair um disco que Mason gravou com nomes como Tony Iommi ou Ronnie Wood.

Apesar de modesto, Nick Mason é considerado um dos melhores bateristas de sempre. E a prová-lo estão as próximas cinco faixas isoladas de bateria que, apesar de nem sempre terem o melhor som, não deixam quaisquer dúvidas sobre a mestria, técnica e musicalidade do eterno ‘condutor’ dos Pink Floyd.

“TIME” | É a quarta faixa do álbum dos Pink Floyd “Dark Side Of The Moon”, lançado em 1973, e que foi single nos EUA. A letra da canção trata do conceito clássico de como o tempo passa e, antes de nos apercebermos, torna-se demasiado tarde para voltar atrás. Como se pode ouvir nesta faixa isolada (que contém bateria, baixo, guitarra ritmo e hammond), o mítico som dos relógios foi seguido pelo solo de Nick Mason nos rototoms. «Fiz algumas experiências com os boo-bans, que são muito pequenos, muito afinados, mas os rototoms deram de facto o melhor efeito».

“YOUNG LUST” | Este tema aparece no emblemático “The Wall”, editado em 1979. O álbum gira em torno de uma história sobre uma personagem chamada Pink, uma estrela rock alienada. À bateria, Mason acrescentou um tamborim, que incorporou perfeitamente no som.

“MONEY” | Outra canção do álbum “Dark Side Of The Moon” e que se tornou o primeiro êxito dos Pink Floyd nos Estados Unidos. “Money” é conhecida pelos compassos invulgares e pelos sons relacionados com dinheiro tocados em loop (como o tilintar das moedas ou o som da caixa registadora). A canção tem também um fundo rítmico muito complexo. Há uma constante mudança no ritmo em diferentes partes da canção, com Nick Mason a improvisar muitas das partes de bateria.

“COMFORTABLY NUMB” | Este tema foi lançado em 1980 como single do 11º álbum dos Pink Floyd, “The Wall”, de 1979. “Comfortably Numb” é uma das canções mais conhecidas da banda britânica, muito por culpar dos dois solos de guitarra. Em 2005, tornou-se a última canção alguma vez interpretada em conjunto por Waters, Gilmour, Wright e Mason. Com a guitarra no papel de estrela da faixa, a bateria de Mason faz um trabalho fantástico de manter a uniformidade na canção e levar a melodia para a frente.

“ECHOES” | É a sexta e última faixa do álbum “Meddle”, de 1971. A canção foi escrita em 1970 por todos os quatro elementos da banda. Com todos os diferentes tipos de sons a serem incorporados na canção para formar uma melodia variada mas coerente, o andamento da bateria num compasso 4/4 mantém a totalidade da canção fundamentada, apesar da sua grande diversidade de melodias.

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