Viriatada 2022 #5: Sal, Da Chick, Time For T, Fumo Ninja e Victor Torpedo, Entre Muitos Outros
Aqui está mais uma ronda de Viriatada, o espaço que a AS dedica aos lançamentos da música portuguesa.
A música nacional merece ser partilhada. Existem novos lançamentos todos os dias, todas as semanas, todos os meses, e qualidade é coisa que não falta! A nossa rubrica Viriatada reúne alguns dos destaques da música portuguesa todas as semanas. Poupamos-te o trabalho, só tens de visitar a Arte Sonora, conhecer, ouvir e partilhar.
SAL – “O Caçador” // Do álbum de estreia de SAL, “Passo Forte”, chega-nos agora o single “O Caçador”. Depois dos temas “Passo Forte”, “Não Vale Chorar” ou “Não Sou Da Paz”, a banda composta por Sérgio Pires, João Pinheiro, Daniel Mestre, João Gil e Vicente Santos convida-nos agora para esta canção que «cristaliza sonoridades características da banda, misturando guitarras eléctricas e baterias pulsantes com as cordas da braguesa num tema que arranca com um riff marcadamente grunge, sobreposto por uma melodia de teclado algo desconcertante». Uma canção «enérgica, inspirada pelas bandas com que crescemos nos 90’s. Versa sobre aqueles egos fora de formato, os pequenos tiranos egocêntricos que acabam por tropeçar na sua própria noção de grandeza. E desse caçador letal, o tempo, que não poupa quase ninguém e que serve ao mesmo tempo de testemunha e juiz, que minuto a minuto vai enchendo a sua sacola e escrevendo a história, com as personagens que dele escapam, contam-nos sobre este Caçador». No vídeo realizado por Marco Oliveira e Daniel Mota podemos ver os músicos a tocar enquanto neles são projectadas várias imagens, muitas delas alusivas à canção, incluindo a de uma figura que está sempre atenta e à espreita – uma mira à qual não queremos escapar.
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DA CHICK – “Funk What You Want” // Novo single de Da Chick “Funk What You Want” tem uma vez mais selo Discotexas e conta com a ajuda do scratch à medida de DJ Glue, das cordas sintéticas e ultra-groovy de Moullinex e do baixo de Gabriel Salles Silva. Da Chick volta a puxar o lustro à bola de espelhos, cruza peso funk e leveza disco, põe pilhas novas na caixa de ritmos, pede o fato de treino emprestado ao Grandmaster Flash e, de guitarra em punho, como Prince, dá-nos exactamente aquilo de que todos precisamos: um tema que celebra a comunidade, carregado de energia positiva, com uma interpretação clássica própria de quem estudou atentamente os mestres todos.
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TIME FOR T – “Boxing Gloves” // O single “Boxing Gloves” marca o regresso dos Time for T às edições discográficas, abrindo caminho àquele que se prevê que seja um ano de grande actividade junto do público nacional e de todos os que acompanham a banda por essa Europa fora. Disponível em todas as plataformas digitais a partir de amanhã, “Boxing Gloves” é também o single de apresentação de “Hurry Up And Wait”, o sucessor de “Simple Songs for Complicated Times” (2020), gravado nos estúdios Lotte Lindenberg, em Frankfurt, com edição prevista para o último trimestre deste ano. A narrativa do novo single é focada nos diversos “campos de batalha” existentes no mundo moderno e criados na esfera digital. É sobre como todos estamos a tentar encaixar no molde do que é considerado “normal” pelas redes sociais e como essa jornada pode ser tão devastadora e irrealista. O respectivo teledisco foi filmado pela produtora alemã Motion and Matter. A banda decidiu levar o título da canção a peito, tendo acabado por passar uma bela tarde a filmar várias acções awkward de luvas em riste, terminando num embate amigável.
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JOÃO DIAS – “Fósforo” // O músico João Dias apresenta o seu primeiro álbum de originais, “Fósforo”. Após o lançamento do single de estreia “Escarpa” e da apresentação do álbum, num showcase, à comunicação social, é agora a vez do público desfrutar do álbum completo. “Fósforo”, o primeiro álbum de originais de João Dias, é marcado pela estadia do artista em Espanha. «Todos os temas estão em espanhol, uma vez que são menções claras a pessoas ou locais pelos quais me cruzei. A diversidade cultural espanhola fascina-me e isso está espelhado no álbum, cada tema tem a sua estética e é possível ouvir diferentes estilos e influências musicais de faixa para faixa». O álbum contém nove temas originais, compostos por João Dias. «Nunca compus a pensar em nenhum estilo em concreto, nem sequer em instrumentos, a única premissa era criar algo que fosse demonstrativo do que estava a sentir no momento, sem palavras. Todos os temas foram compostos apenas à guitarra, dado o meu costume solitário de praticar a arte da música, porém, em formato de trio, os temas atingem outras dimensões». Em formato trio, João Dias é acompanhado por Joel Silva na bateria e António Quintino no contrabaixo.
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GOHU – “ET’s, Levem-me Daqui” // O novo single de GOHU, “ETs, levem-me daqui”, expõe o momento actual do planeta, num desabafo suportado por uma mensagem. «Um pedido para que deixemos de ser meteoro e dinossauros, e passemos a valorizar a paz e a felicidade do que nos é dada». O videoclipe, escrito e dirigido por GOHU, com recurso a imagens de arquivo, mostra como teimamos em repetir os mesmos erros, fazendo um paralelismo com a II Guerra Mundial. Neste vídeo, ETs invadem o planeta, mas logo desistem ao se aperceberem como os humanos o tratam. Desde o single “Vai ficar fixe” que o lançou como artista, GOHU procura trazer leveza e humor nas suas músicas. E se algumas apresentam um registo mais divertido, outras usam o poder do humor para abordar assuntos socialmente importantes, como é o caso de “A Santa Levantou a Saia”, “Olha eu Aqui” e agora “ETs, levem-me daqui”. «Para este single, estava indeciso entre duas músicas. “ETs, levem-me daqui” não era uma delas. Como o próximo álbum será mais solar e optimista que o primeiro – “Terra da Faina” – a escolha ia recair numa música mais divertida, contudo a situação na Ucrânia está a mexer profundamente comigo. Por isso, escolhi a única que conversa com o momento actual do mundo e da minha alma. O humor deixa as coisas leves, mas tem a capacidade de passar mensagens sérias. E o assunto é sério. Como humanos, estamos em falta com o planeta. Destruímo-lo com poluição, com um capitalismo desenfreado, e agora com a loucura de alguns líderes governamentais». GOHU edita a 23 de Maio o álbum “Imbassaí”.
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SIDEWALKERS – “Fear Of Love” // Depois de um interregno de 10 anos, os Sidewalkers regressam com música nova, “Fear Of Love”, como antevisão de um novo trabalho que sairá no final deste ano. O trio de pop & rock psicadélico composto por Emanuel Severino, Renato Caetano e João Jerónimo continua a apostar em canções directas com guitarras sólidas e em influências de Black Rebel Motorcycle Club, Strokes, Dead Angels, ou mesmo Verve.
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JESUS OR A GUN – “Bite” // Novo single dos Jesus Or A Gun chama-se “Bite” e foi gravado e produzido por Makoto Yagyu (PAUS) na HAUS, em Lisboa. «Trabalhamos sempre em equipa, ainda que distantes (vivem dois elementos em Lisboa, um no Funchal e um no Algarve), conseguimos sempre arranjar uma forma de prosseguir com os trabalhos. Temos a Internet e (algumas) viagens mais baratas que acabam por agilizar muito bem o progresso dos planos. E é claro, muita força de vontade, resiliência, e nunca trabalhar com quem apenas se quer encostar. Não existe espaço para tal mindset em Jesus Or A Gun. Todos remamos, e não existem desculpas. É puro Rock N’ Roll! Temos todos a mentalidade em fazer acontecer. Em suma, tens de fazer o que tens a fazer, perante largos esforços quer financeiros como de tempo e coragem, para levar até ao produto final um resultado que nos orgulha, e que não decepcione quem em nós aposta», explica a banda, composta por Dieter Pereira (voz e guitarra ritmo), Bruno Monteiro (guitarra solo), Nuno Correia (baixo) e Rodrigo Carvalho (bateria).
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TSUNAMIZ – “Looney Tunez” // Tsunamiz acaba de lançar o seu quinto álbum, “Looney Tunez”. Produzido e masterizado pelo próprio, como já é habitual, gravado exclusivamente no seu quarto, no Seixal, o disco encontra-se disponível em todas as plataformas digitais. Segundo o músico, são 12 temas «inspirados na infância perdida, na angústia juvenil e desilusão com pessoas e instituições na idade adulta». Explica ainda Tsunamiz que o novo álbum contém «canções pop eufóricas e irónicas mas também de intervenção, cobertas por trajes de estilo alternativo, electrónico e urbano. É basicamente o Beck e os Gorillaz a serem molestados pelo Kurt Cobain, Jim Morrison e Bob Marley». A capa do álbum foi desenhada pela ilustradora e amiga de longa data, Maria João Silva. “Looney Tunez” conta até ao momento com um single e vídeo para o tema “Magickal Seeds”, que já ultrapassou as 20 mil visualizações no YouTube.
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AZART – “Sol A Sol” // Novo single de AZART é um tema «muito pessoal, escrito no Verão de 2021, sobre todas as cedências e dependências que uma relação amorosa envolve». Sebastião Oliveira, mais conhecido por AZART, é um cantor e compositor natural de Lisboa. Desde sempre que AZART se lembra de escrever e improvisar no microfone. Mais recentemente, junta-se à label Clutch Gang Records, com a qual está a trabalhar no seu álbum de estreia “KARMA”. “I Know” foi o primeiro single editado com o selo da Sony Music Entertainment, ao qual se segue agora “Sol a Sol”. «Maestro da sua própria música, AZART prima pela sua versatilidade e uma mão cheia de criatividade».
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ANDRÉ DUARTE – “Promessas” // André Duarte estreia-se nos singles, aos 21 anos de idade, com “Promessas”.O tema tem produção de Diego Miranda e Victor Wao. «Tudo começou porque perdi um comboio. Ia apanhar um comboio, mas atrasei-me um bocado e perdi-o. Tive de apanhar o seguinte e, por isso, fiquei ali com um tempo morto. Como qualquer pessoa hoje em dia, enquanto fazia tempo comecei a fazer scroll no Instagram e foi aí que descobri um concurso no YouTube que ia ser organizado pelos Cara ou Coroa. Numa outra situação talvez deixasse passar a oportunidade, mas como estava ali à espera decidi “Porque não?”. Passados uns meses, estava a vencer o concurso e o vídeo da etapa final foi bastante partilhado pelo público. Nessa altura fui contactado por uma equipa de produção e promoção para trabalharmos o meu primeiro single com o Victor Wao”. O “acaso” continuou com Diego Miranda no primeiro dia de gravações, estávamos ainda em altura de confinamento e, portanto, o Wao estava no Brasil, então eu fui ao estúdio do Diego Miranda para gravarmos online. Inicialmente, era outro produtor que vinha comigo para estúdio, mas quando cheguei o Diego pediu-me para cantar a canção ao vivo e, quando ouviu, gostou e quis, ele próprio, trabalhar no tema e fazer parte do projecto». “Promessas” já está disponível nas plataformas digitais.
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AMÉLIA MUGE – “Amélias” // Já está disponível em todas as plataformas digitais e em formato CD, o novo álbum da autoria de Amélia Muge. “Amélias” é uma homenagem ao canto feminino em grupo, sobretudo o canto a cappella. O CD contém também uma colecção de 13 postais ilustrados por Amélia Muge, uma interpretação de cada uma das 13 canções que compõem o álbum. É possível comprar oi CD nas seguintes lojas: FNAC, Jazz Messengers, Museu do Fado, Vida Portuguesa/Depozito. Amélia Muge é uma reconhecida cantora e criadora muito eclética, fazendo revisitações que vão às raízes da música tradicional, passando pelos desafios de fusão multicultural e pelas linguagens mais contemporâneas.
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OH LAURINDA – “Os Teus Olhos” // “Os Teus Olhos” é o título do primeiro single retirado de Oh Laurinda, primeiro álbum discográfico do grupo com o mesmo nome. Com música de Paulo Ribeiro, letra popular e de João Monge, “Os Teus Olhos” é uma canção de amor, fala dos sentimentos que despertam inesperadamente da forma mais pura e perduram no tempo.
Uma paixão que foi acesa pela troca de olhares. O vídeo do tema foi realizado pela Y.captain e tem como convidadas Sofia Azevedo, Luísa Azevedo e Ana Franganito. O grupo Oh Laurinda nasce da amizade de três rapazes que têm em comum, desde muito novos, o gosto pelo Cante Alentejano. Diogo Rosa, Pedro Chá e João Monte, deram os primeiros passos na música, representando Grupos Corais tradicionais das suas localidades de origem – Vidigueira e Alvito, no Baixo Alentejo. Com base em composições originais e no cancioneiro tradicional alentejano, os Oh Laurinda apresentam o seu primeiro disco que é um feliz encontro, onde a tradição e modernidade convivem partilhando uma história musical rica e variada, dando assim uma nova sonoridade ao Cante. O álbum, produzido pelo músico e cantautor Paulo Ribeiro, conta também com a participação especial dos músicos Jorge Moniz e Daniel Neto. A amizade e o entusiasmo em conhecer mais sobre a nossa cultura, aliados à vontade de aprender, são os grandes pilares deste jovem grupo musical.
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FILIPE KARLSSON – “Madrugada” // Filipe Karlsson editou o single “Madrugada”, acompanhado de um videoclipe, antecipando assim o seu próximo EP “Mãos Atadas”. Este novo trabalho tem data de estreia a 6 de Maio e conta com duas datas de apresentação, respectivamente no Porto, Hard Club, dia 19 de Maio, e em Lisboa, no Capitólio, a 3 de Junho. Filipe Karlsson retrata uma «relaxada correria entre as ondas do mar e o estúdio de produção, na forma de uma Disco Pop despretensiosa, inspiradora e carregada de groove». Em 2020, o artista luso-sueco estreou-se nas edições em plena pandemia, «numa altura em que as suas “Teorias do Bem Estar” se acabaram por revelar mais essenciais do que nunca». No mesmo ano, foi revelado um novo conjunto de canções, na forma de “Modéstia à Parte”. Deste EP fazem parte temas como “Razão” ou “A Paragem” que, meses mais tarde, seriam finalmente libertados perante plateias esgotadas, em palcos como a Altice Arena, o Teatro Maria Matos ou a Casa da Música. Determinado em não baixar o ritmo e continuar a boa onda em forma de canção, Karlsson editou em 2021 o single de Verão “Vento Levou”.
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UM CORPO ESTRANHO – “O Puto e o Velho” // A dupla setubalense Um Corpo Estranho lança o single “O Puto e o Velho”, tema que serve a banda sonora para o novo filme “Quis Saber Quem Sou”, do realizador António Aleixo. Vencedor de um prémio Sophia em 2019 com o documentário “Kids Sapiens Sapiens”, António Aleixo descobre em 2021 um tesouro; 11 horas de filme, em Super 8, captadas pelos seus avós. Esse achado leva-o numa viagem à descoberta de quem foram os seus avós, proeminentes figuras da burguesia Setubalense nas décadas de 60 e 70. Produzido pela GARAGEM e BONZI, “Quis Saber quem Sou” foi um dos projectos seleccionados no âmbito da 1ª Edição das Bolsas de Criação Artística da Câmara Municipal de Setúbal. “O Puto e o Velho” produzido por Sérgio Mendes e pela banda, tem o carimbo da editora Malafamado Records, e já pode ser ouvido em todas as plataformas digitais.
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FUMO NINJA – “Segredo” // «Rasgando com tekko-kagis, o tecido da realidade, Fumo Ninja embarcam numa viagem exploratória desde o fundo dos oceanos ao concílio dos deuses. Descartam os astrolábios e coordenadas celestes, crendo que os tesouros só se encontram na arte do mergulho livre, fora de órbita. Descobrem um universo com jardins suspensos, golfinhos em chamas, boomerangs galácticos e segredos marítimos. Transcrevem as melodias das ninfas digitais, dos humanos calvos e angelicais e das plantas que nos regam, em aspersão cósmica. Não há remendo nem certeza. Restam as quimeras de linho e os olhos de cetim». Fumo Ninja – a nova formação de Norberto Lobo (baixo), Leonor Arnaut (voz), Raquel Pimpão (teclas) e Ricardo Martins (bateria) – é um grupo de quatro agentes secretos dedicados à exploração da pop por meios não ortodoxos. Depois da apresentação do single “Chapada da Deusa”, uma primeira incursão no mundo de Fumo Ninja, podemos agora escutar o disco na íntegra, liderado pelo segundo single “Segredo” com vídeo da autoria de Amanda Baeza, também ela ilustradora da capa. Confirmadas estão as passagens por Viseu (Carmo 81, 1 de Abril), Guimarães (Westway Lab, 8), Porto (Maus Hábitos, 15) e Lisboa (Lux, 26).
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TOO MANY SUNS – “Books” // Depois do álbum “Meaning of Light”, os Too Many Suns regressam com a estreia de um novo EP. De “Quiet” já se conhece a faixa título, mas este novo trabalho traz ainda mais 3 novos temas. “Books” é um deles, o mais recente single acompanhado de videoclipe. O EP foi gravado nos estúdios da DuckTape Melodies, em Lisboa, e conta com a produção, mistura e masterização de André Isidro. O novo trabalho dos Too Many Suns leva-nos por novas sonoridades e divaga sobre viagens internas, conduzidas pela quietude que os últimos tempos nos proporcionaram, não se cingindo de todo ao que cada uma delas representa. O EP é composto por 4 canções construídas em tempos de contemplação, tanto do passado, como da possibilidade de futuro, em que cada música é feita de uma palavra apenas. Os Too Many Suns têm concertos agendados para 6 de Abril no Salón Fuzz, no Lounge, Lisboa, e a 9 de Abril no Útero, nos Anjos, igualmente em Lisboa.
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GOLDEN SLUMBERS – “I Love You, Crystal”// “I Love You, Crystal” é o nome do novo disco de longa duração de Golden Slumbers, já disponível nas plataformas digitais, e que assinala o regresso aguardado do duo indie folk às edições discográficas. Cat e Margarida Falcão são irmãs, cantam desde sempre e juntas formam as Golden Slumbers, que despontaram em 2016 com o álbum “The New Messiah”, muito bem recebido pela imprensa e pelo público e passaporte para actuações de norte a sul e festivais como NOS Alive, EDP Vilar de Mouros e Vodafone Mexefest. Depois de um hiato temporal no qual se dedicaram aos projectos artísticos individuais – Monday e Vaarwell – o duo está de regresso com o disco “I Love You, Crystal”, fruto de quatro anos de redescoberta de identidade sonora, com o talento, arranjos, produção e mistura de Miguel Nicolau (Memória de Peixe, Bloom). Gravado e masterizado por Nuno Monteiro no Estúdio Bela Flor, assistido por Daniel Silva, “I Love You, Crystal” mantém o registo folk mas acrescenta paisagens de uma pop sonhadora, enquanto cada canção é uma história «sobre assuntos difíceis que estávamos a sentir ou a ver, mas de forma a sentirmos esperança, leveza e paz».
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VICTOR TORPEDO – “Meet Me In The Woods” // O bosque pode servir para nos perdermos ou para nos encontrarmos e, em ambas as vias, podemos fazê-lo de inúmeras formas. Podemos inclusive perdermo-nos com o propósito de chegar mais rápido à nossa essência. “Meet Me In The Woods” tem uma roupagem nova, dada por John Mercy, e é o primeiro single de avanço do novo EP com o mesmo nome e traz consigo o sarcasmo enigmático das letras que acompanham Victor Torpedo, tal como o formigueiro quente do rock’n’roll. Antes de editar o seu primeiro álbum de título “RAW” em Maio de 2015, Victor Torpedo já era um nome incontornável da música portuguesa. A história de Victor Torpedo acaba por se confundir com a história de algumas das bandas mais importantes e carismáticas que assolaram o panorama da música moderna tanto em Portugal como fora dele. Objectos Perdidos, Tédio Boys, Blood Safari, Tiguana Bibles, 77, The Parkinsons e Subway Riders são alguns dos nomes que vincam a sua carreira e, também, o rock’n’roll nacional. “Meet Me In The Woods” não foge às raízes dos anos 80 que tanto acompanham Victor no seu percurso desde o rock ao punk, da synth à new wave e alguma pop. Trata-se de mais um disco para degustar física e mentalmente na companhia dos Pop Kids que, desde o ano de 2021 acompanham Victor pelos palcos. “Meet Me In The Woods” sai no dia 8 de Abril com o selo da Lux Records e não vem sozinho! Com ele, uma edição especial de uma box numerada e limitada a 100 exemplares – Total Torpedo – que incluirá toda a sua discografia a solo: “Raw” (2CD, 2015), “Adventure Culture” (CD, 2016), “I And I” (CD, 2018), “Béri Béri” (CD, 2020), “Punk/Pop And Soft Rage” (CD, 2021), “Meet Me In The Woods EP” (CD, 2022) um livro de contos e ilustrações de Victor Torpedo de título “Fantasma de Cabeceira / Tales From A Ghost” e ainda uma t-shirt.
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TWO-TIME WINNERS – “And The Award Goes To…” // “And The Award Goes To…” é o título do EP de estreia dos Two-Time Winners. Samuel Silva (Aveiro) e João Sêco (Arganil) conhecem-se em 2016, como músicos freelancers, e os seus caminhos cruzam-se depois em várias bandas do movimento soul, funk e hip-hop português, como Expensive Soul ou Marta Ren. Em 2020, empurrados para um hiato, por acção da pandemia, a dupla portuguesa coloca mãos à obra na edição do seu primeiro álbum em nome próprio. O EP conta com a participação de vários músicos portugueses de excelência – Marito Marques, Pedro Ferreira, Guilherme Salgueiro, Bruno Macedo, Gileno Santana, João Sousa, Fábio Rodrigues – e também com 3 vocalistas internacionais convidados – Owen O’Sound Lee, Gracie Ella e Tracey Kayy. As misturas ficaram a cargo de New Max e Mário Barreiros, o último sendo também responsável pela masterização do EP. O álbum é uma pequena colectânea de pontos de vista, embelezados pela sonoridade nu-soul e R’n’B. O facto de cada tema ter um co-autor e vocalista diferente permite que várias ideias sejam expostas e que a diversidade seja uma constante ao longo de “And The Award Goes To…”.
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FERNANDO CUNHA – Fernando Cunha, nome incontornável da cena pop-rock nacional, membro fundador dos Delfins, Ar De Rock e da super-banda Resistência, editou o seu novo álbum de originais, a “Linha do Tempo”. O disco em formato físico encontra-se à venda em exclusivo na FNAC e o formato digital já pode ser encontrado em todas as plataformas de streaming. Um álbum que nasce em período pandémico, a “Linha do Tempo”, conta com dois singles oficiais, “A Máscara” e “Novo Amanhecer”. Nas líricas de ambos está bem patente a temática do disco, os sentimentos comuns aos últimos dois anos, expressados da única forma conhecida para Fernando Cunha. “A Linha do Tempo” conta com um espetáculo de apresentação ao vivo que terá lugar no Teatro Maria Matos dia 13 de abril. Neste concerto será possível conhecer o novo trabalho na íntegra e ainda alguns dos temas mais marcantes editados a solo pelo artista.” Em palco, Fernando Cunha estará acompanhado pelos seus músicos habituais, João Gomes ( teclados), João Alves ( Guitarra), João Campos (vozes e guitarra acústica), e Francisco Cunha ( bateria) . Como convidados o artista contará com alguns dos nomes que contribuíram com o seu talento para este disco criado num período tão atípico. Paulo Costa (Ritual Tejo e Ar De Rock), Diogo Campos (Legal Evidence e Ar De Rock) e Maria León (Ravel, Ar De Rock e Chameleon Collective). Bilhetes já à venda.
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FOXY ROCKET – “Reckoning”// O grupo continua com a sua estratégia de lançamentos graduais de conteúdo, com o release do vídeo do tema “Reckoning”. A gravação do vídeo contou com a presença de vários amigos dos membros do grupo. «Estávamos longe de imaginar a quantidade de nódoas negras e cabelos arrancados que isso me causaria», diz Evie. O conceito foi ajustar contas com os Foxy Rocket, retratando um confronto com agressividade, mas cuja performance foi feita entre família. «Se é para ser um vídeo rock n’ roll, quem melhor do que aqueles que nos apoiam no nosso dia-a-dia? Este vídeo não é um videoclipe de Foxy Rocket, mas um videoclipe daquela que é a nossa “Foxy Family”», afirma. «Esta é uma canção de libertação após desilusões. Fala sobre empoderamento de nós mesmos e reivindicação sobre o mal que nos foi feito», conta Evie, sobre este tema em particular. «É um tema dançável, mas de atitude “badass”. Explica como, mais cedo ou mais tarde, a vida se encarrega de fazer os seus (e os nossos) ajustes de contas e reafirma a velha ideia de que “quem ri por último, ri melhor”, muito melhor!». Gravado no HAUS, em Santa Apolónia, com edição e masterização de Makoto Yagyu (Paus, Riding Pânico), a canção conta com um coro de vozes de todos os membros da banda e convidados. O grupo está a lançar de forma gradual todos os seus singles e conteúdos relacionados com os mesmos, em vez de lançar um álbum à partida. A ideia é fazer com que os fãs acompanhem “toda a aventura”. Até Setembro de 2022, o grupo vai continuar a lançar novos singles e mais conteúdo online. Em Outubro, o grupo lança o seu primeiro álbum. Este álbum junta todas as canções até lá lançadas com mais outros temas extra. Cada canção pega em conceitos emotivos e distintos. O quarto tema da banda, a canção “Reckoning” é lançada após “Part of Me”, lançada em Setembro de 2021, e “Damage Me” e “Remember to Forget”, que foram lançadas em Outubro e Novembro do ano de 2020.
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BEATRIZ ROSÁRIO – Depois do sucesso “Ficamos por Aqui”, Beatriz Rosário editou o EP de estreia “Rosário”, que se faz acompanhar de novo single e videoclipe. “O que é feito de ti”, da autoria de Ivo Lucas, foi o tema escolhido para acompanhar a edição do “extended play” e já se encontra disponível no YouTube. Amanhã as cinco faixas de “Rosário” chegam a todas as plataformas de streaming. Beatriz Rosário é hoje considerada uma das mais proeminentes artistas da nova geração. Dona de um estilo único e de um timbre poderoso, a artista vai dar prova disso mesmo com um concerto de apresentação do novo registo de originais, dia 07 de Abril, no Capitólio. Os bilhetes já se encontram disponíveis para venda.
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JOANA ALMEIRANTE – “Ilusão”// O EP de estreia de Joana Almeirante, “Ilusão” já está disponível em todas as plataformas digitais. Depois de ver os primeiros singles “Bem Me Quer”, “Mera Ilusão” e “Tão Cedo não é amanhã” como sucessos na rádio nacional, a cantora, compositora e guitarrista revela finalmente as restantes faixas do extended play. “Ilusão”, o registo de originais que marca a estreia de Joana Almeirante em nome próprio, conta com temas da sua autoria, bem como com letras e composições de estrelas da indústria como Agir, Bárbara Tinoco, Miguel Araújo, Jorge Cruz e Tyoz.
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J.MYSTERY – “A Safe Place”// Depois de apresentar “Protection” e “Faithful Love”, os singles de avanço de “A Safe Place”, EP de estreia de J.MYSTERY, os cinco temas chegaram a todas as plataformas de streaming. A acompanhar o lançamento do primeiro registo de originais do cantor e compositor, junta-se ao YouTube oficial do artista um novo vídeo, desta vez para a faixa três, “Brighter Sky”. A produção do EP esteve a cargo de Francisco Reis e cada uma das cinco músicas que o compõem fazem-se acompanhar de um vídeo oficial com direção de André Tentúgal. Até à data já são conhecidos três dos videoclipes, e os restantes dois, serão apresentados ao público ao longo dos próximos meses. Pode-se dizer que J.MYSTERY é um caso sério de talento para o qual se deverão virar todos os holofotes. Impera ouvir pelo menos uma vez as suas canções. Muito provavelmente será amor à primeira vista, sem dúvida que assim foi para todos aqueles que até agora se cruzaram no seu caminho. As letras e melodias de J.MYSTERY são uma autoestrada direta para o seu coração. Nascido e educado na igreja evangélica, Tiago Martins teve desde sempre contacto direto com a música. Apesar da construção musical surgir do Gospel, o músico encontrou com fortes certezas o estilo onde se sente feliz. No EP, para além da letra e música serem da sua autoria, ainda gravou todos os instrumentos, com exceção da bateria que ficou a cargo de Mário Costa. Dono de uma voz única e com um timbre que obrigada a viagens profundas, J.MYSTERY tem feito um caminho discreto e tranquilo, que agora explode em forma de diário pessoal. O convite é simples: para perceber a mente e coração deste artista basta seguir o trajeto das cinco faixas.
[Nota: Todos os textos foram retirados dos comunicados enviados à redacção da Arte Sonora]