Álbum pouco aconselhável a todos aqueles que primam pelas boas maneiras.

Álbum pouco aconselhável a todos aqueles que primam pelas boas maneiras.
Um disco diligente e substancial para quem gosta do género sem blast beats a torto e a direito.
Um novo registo que, em toda a sua composição, não mexe na armação sonora, apenas unifica e revalida a sustentabilidade de uma recorrente, mas não menos influente, fórmula.
Mais filosófico que musical, mais etéreo que “memorizável”. Um grande, grande disco.
O carisma de Lanegan é inegável, mas o músico, que nunca foi do tipo comodista, parece estar a mudar a sua linguagem sonora. O resultado foi um concerto cheio de oscilações emocionais.
Da escrita com jeitos de Dylan, das melodias com tiques de Reed, o espírito com ar de Cobain.
Um convite ao movimento, potenciado pelas reconhecidas maravilhas da electrónica, que já se prolonga há uma mais de uma década e uns quantos discos.
Talvez já não seja tão surpreendente como “Twin-Hand Movement” ou tão arrojado como “Nootropics”, mas é igualmente triunfal.
Sentido, reservado, minucioso e espantoso.
No conjunto dos requisitos, desperta o gosto, puxa o vício, não falha.
Grindalhada bera, vendaval de técnica e criatividade musical.
Os Cowards vieram de peito feito e para dar porrada.
Os California X voltam a fazer um disco de guitarras, com guitarras, para gente que gosta de guitarras.
Os noruegueses eram uma das bandas que a AS aguardava com maior expectativa. Vê-los em dois sets foi do Grande Bode!
A banda apresentou o seu álbum de estreia, “We All Die The Same”, a meio de uma parede de fuzz e distorção.