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Super Bock Super Rock’17: Os destaques do 2º dia

Super Bock Super Rock’17: Os destaques do 2º dia

2017-07-14, Super Bock Super Rock
Bernardo Carreiras
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Ao segundo dia o hip hop foi rei e senhor, teve um papel quase único no cartaz do festival.

Estes foram os destaques.

Pusha T
Logo a abrir o palco secundário tivemos o rapper americano Pusha T. El Presidente, como se auto intitula o músico, veio agitar a casa com as suas músicas saídas da produtora g.o.o.d music. Por entre êxitos como “New God Flow” ou “Fifa”, tivemos ainda oportunidade de ouvir “Runaway” e “Mercy”, músicas de Kanye West com o qual Pusha T colaborou. A fechar o concerto o músico cantou “Drugdealers Anonymous”, um dos seus temas mais conhecidos.

Slow J
Já no ano passado Slow J tinha brilhado no terceiro palco. Desta vez o músico catapultou-se para o palco secundário e levou com ele uma legião inteira de fãs para ouvir o músico que provou estar em completa ascensão. O resultado? Slow J foi a primeira confirmação para o palco principal da próxima edição do Super Bock Super Rock.
Esta é a prova viva de que o hip hop nacional está a crescer e de que Slow J é um dos principais motivos para tal. Sustentado por uma banda onde se encontra Fred Ferreira e Francis Dale, o músico conquistou o público e quebrou o tabu que paira sobre o festival sobre o que é rock ou hip hop. Sem qualquer barreiras este foi um dos melhores concertos desta edição do Super Bock e deixou-nos ansiosos para ver o que o músico fará no palco principal.

Octa Push
Depois de Slow J tivemos ainda um tempinho para espreitar o Palco LG by SBSR.FM onde os Octa Push actuavam.
Num conjunto onde a linguagem afro-portuguesa reina, destacam-se as colaborações de Tó Trips que empresta a sua guitarra macaca a um dos temas do novo álbum e de Catarina Morena que dá voz ao single “Please Please Please”.
De Octa Push só tivemos pena da hora escolhida para a actuação, este concerto teria sido o after perfeito.

Língua Franca
A preocupação com a lusofonia paira igualmente no novo conjunto Língua Franca que se apresentou mais tarde nessa noite no palco EDP. A banda junta Portugal e Brasil. Capicua e Valete unem-se aos brasileiros Emicida e Rael e encurtam assim as distâncias que separam os dois países. Numa missão mui nobre, a força deste conjunto reside na individualidade artística de cada rapper que cria um colectivo muito rico neste novo disco homónimo. Foi com temas como “Fim da Ditadura” ou “Rap Consciente” que fomos observando o talento de cada músico. Capicua teve ainda tempo de cantar dois dos seus temas mais conhecidos “Maria Capaz” e “Vayorken”, assim como “Medusa”, música produzida em conjunto com Valete.

Future era o headliner da noite, mas o seu concerto ficou aquém daquilo que se poderá esperar de um cabeça de cartaz. Lê aqui a nossa review.