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Andy Mooney, CEO da Fender, Atira-se à Gibson

Andy Mooney, CEO da Fender, Atira-se à Gibson

Nero

Andy Mooney, CEO da marca californiana, afirma que a Gibson é a única culpada pela trapalhada financeira em que se encontra.

Numa entrevista à Forbes, o manda-chuva da Fender comentou a iminência de bancarrota que a Gibson enfrenta, dissociando a situação da lendária marca do actual momento do mercado. Andy Mooney referiu: «Temos crescido a um ritmo mais rápido que o da indústria e temos desfrutado desse crescimento, a tarefa dolorosa que a Gibson enfrenta é totalmente da sua responsabilidade; não tem nada que ver com o actual estado da indústria». Tal afirmação vai de encontro ao mea culpa que Henry Juszkiewicz fez ao New York Times, onde confessou que o seu plano de tornar a Gibson numa marca de estilo de vida musical falhou.

Em 2017 a Fender apresentou lucros na ordem dos 500 milhões de dólares, enquanto a Gibson enfrenta uma dívida de cerca de 520 milhões, que vence em Julho de 2018. No entanto, a AS sabe que o lucro apresentado pela Fender está relacionado com uma reestruturação da empresa que se reflectiu, por exemplo, no final da Fender Ibérica e o encerramento da sua sede nos arredores de Madrid.

Por outro lado, o sucesso está associado a novas plataformas como a Fender Play, que tem cativado um público jovem a aprender a tocar guitarra e se reflecte nas vendas – 45% das vendas da Fender foram “primeiras guitarras”. A Fender tem conseguido cativar esse tipo de mercado com produtos atraentes (num sentido da relação qualidade-preço) como as novas Fender California e tem também procurado chegar ao cada vez maior público feminino.


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