A  ideia original era apresentar “Whoosh!”, mas no final celebrou-se o meio século do colossal álbum “Machine Head”. As agruras da vida tornaram a abater-se sobre as lendas britânicas, quando Steve Morse foi forçado a afastar-se das digressões. Assim, com Simon McBride, o Mark IX dos Deep Purple estreou-se em Lisboa num fogoso e apoteótico concerto.

Depois de terem editado “Whoosh!”, os Deep Purple arrancaram finalmente em 2022 com a digressão, adiada pela pandemia, de apresentação ao vivo do 21º álbum de estúdio. O disco, que contou com a produção de Bob Ezrin (KISS, Pink Floyd, Alice Cooper, entre outras estrelas internacionais) é considerado um dos álbuns mais versáteis da história das lendas britânicas. O sucessor de “infinite” (2017) e “Now What?!” (2013) segue as pisadas dos trabalhos anteriores a garantir entradas diretas nos TOPs, tendo inclusive quebrado recordes acumulados por algumas das maiores bandas rock dos últimos 50 anos.

A banda soma mais de 100 milhões de álbuns vendidos, com arenas esgotadas ao longo de décadas pelos quatro cantos do mundo. Em 2008 receberam o prémio Legend Award nos World Music Awards e foram ainda, em 2016, incluídos no Rock and Roll Hall of Fame. Fundados em 1968, os Deep Purple foram pioneiros do hard rock e são há muito considerados uma das bandas mais influentes de todos os tempos. A sua longevidade mantém-se intacta com um vasto legado de álbuns que são hoje considerados verdadeiros clássicos (“In Rock”, “Machine Head” e “Burn”). O seu vasto e incrível trabalho garantiu-lhes uma das mais bem sucedidas carreiras da história do rock que tornou a ser celebrada e vivenciada de forma apoteótica em Lisboa.

Em baixo podes ver a fotoreportagem e ler aqui a reportagem completa ao concerto de URock e Deep Purple.