Quantcast
Os Álbuns + Rodados na Redacção em 2014

Os Álbuns + Rodados na Redacção em 2014

Redacção

Para acabar de vez com as listas de final de ano, deixamos as escolhas pessoais da equipa de redacção que faz a AS!

Para acabar de vez com as listas de final de ano, deixamos as escolhas pessoais da redacção – infelizmente, tivemos que limitar cada pessoa a 5 discos ou seriam preciso mais 4 ou 5 listas e já estamos todos fartos disso. Nenhum destes álbuns é, necessariamente, o melhor ou whatever, apenas o que cada membro da AS crew mais gostou em 2014. Parece, ainda assim haver 2 ou 3 casos de discos que podem ser ouvidos na redacção sem a ditadura dos headphones, não é Miss Elizabeth?

ANDRÉ VIDÓ
vido

THIS WILD LIFE, CLOUDED | As melodias de “Clouded” têm a capacidade de agarrar qualquer pessoa. Extremamente sincero e bem executado, foi sem dúvida o meu maior vício deste ano.

ARCHITECTS, LOST FOREVER, LOST TOGETHER | Os Architects conseguem reinventar-se a cada registo, mas conservando a sua personalidade. Fenomenal, agressivo, emotivo e cheio de críticas construtivas à sociedade actual e aos seus pseudo-padrões.

BEING AS AN OCEAN | HOW WE BOTH WONDROUSLY PERISH | Um balanço impecável entre o sentido de expressão e o equilíbrio da arte poética. Poesia lírica, rítmica e experimental. Poesia para a mente.

CROSSES, HOMÓNIMO | Com um sentimento cinemático e um tom obscuro. Deixa de lado géneros musicais e foca-se apenas na arte da música e do misticismo. Revelante a cada faixa, novo a cada tema.

EVERY TIME I DIE, FROM PARTS UNKNOWN | Se o seu antecessor já era bom, este é ainda mais memorável. Inesperado, duro e nada preocupado com o teu conforto. Keith Buckley continua a ser um dos melhores letristas/vocalista da actualidade.

FILIPA MARTA
marta
WARPAINT, HOMÓNIMO | Continuam a desconstruir o rock e deixam-nos a sentir horas a fio o seu som em círculos dentro de círculos, levando-nos para o infinito, para o imaginário, onde tudo é uma miragem.

CARIBOU, OUR LOVE | Traz-nos o mais básico das ligações humanas, o amor. Um disco introspectivo, onde camadas sonoras electrizantes dão-nos a conhecer a sua própria visão desta mistura de sentimentos.

CHET FAKER, BUILT ON GLASS | Chet vem mostrar que sabe o que faz e sem medos, bebendo de várias influências desde o R&B, soul, funk, hip-hop, dominio de sintetizadores e “drum machines”, cozinha uma electrónica aberta a novas tendências.

MØ, NO MYTHOLOGIES TO FOLLOW | Com um cocktail de influências no R&B, punk, 80’s, synthpop e electrónico. “No Mythologies to Follow” é um grito de rebeldia. MØ é uma autêntica bomba-relógio de talento que só agora dá as primeiras cartas.

PERFUME GENIUS, TOO BRIGHT | Neste disco assume todo o seu esplendor, sofisticação e originalidade. É um disco hipnotizante. O piano continua lá, mas a confiança na sua voz sobe de tom. Nas letras confronta-nos com os seus demónios, com a sua sexualidade e com as suas vivências.


HUGO TOMÉ
tome
FUTURE ISLANDS, SINGLES | Os Future Islands acendem as luzes da ribalta. Samuel T. Herring e “Singles” são os culpados.

BANDA DO MAR, HOMÓNIMO | Entre Portugal e o Brasil, boas ondulações, vibrações e emoções. A pop “descolada” da Banda do Mar.

LANA DEL REY, ULTRAVIOLENCE | De vez em quando há artistas como diamantes. Ultraviolence é puro, Lana Del Rey é preciosa.

THE WAR ON DRUGS, LOST IN THE DREAM | Uma autêntica perdição, no sonho quase perfeito de Adam Granduciel.

CURTIS HARDING, SOUL POWER | Um cocktail de soul, blues, rock e rhythm and blues. Curtis Harding, do coro de Cee Lo Green para o melhor disco do ano.


INÊS LOURENÇO
ines
D’ALVA, #BATEQUEBATE | A criatividade e juventude da música nacional cantada em português no seu auge. #fixequefixe

ALT-J, THIS IS ALL YOURS | Simples e eficaz.

LANA DEL REY, ULTRAVIOLENCE | Lana, «you’ve got the music in you».

THE WAR ON DRUGS, LOST IN THE DREAM | Viciante do início ao fim.

WARPAINT, HOMÓNIMO | Não sei se será o melhor, mas foi com certeza um dos disco que mais ouvi em 2014. Relaxante e profundo.


NERO
nero
MELVINS | Os Melvins e os Butthole Surfers faziam som pesado e demente quando não era fixe fazer som pesado e demente. Esteticamente diverso e, ao mesmo tempo, mais coeso na forma como atinge o ouvinte.

WOVENHAND, REFRACTORY OBDURATE | Sempre cerimonial, é grandioso nos momentos mais cinematográficos como “Salome”, “King David”, “Obdurate Obscura” ou “El-bow”.

LANA DEL REY, ULTRAVIOLENCE | Qualquer outro artista repetiria a fórmula do sucesso colossal de “Born To Die”. Qualquer outro…

THE WAR ON DRUGS, LOST IN THE DREAM | Adam Granduciel fez mais pela guitarra eléctrica num só ano que Satriani, Vai, Malmsteen e gente chata dessa em duas décadas!

SWANS, TO BE KIND | Entre momentos assombrosos como “A Little God In My Hands” ou menos conseguidos como “Kirsten Supine”, talvez não chegue a ser uma obra-prima, mas apenas porque o seu antecessor é “The Seer”.


TIAGO VARZIM
varzim
THE PRETTY RECKLESS, GOING TO HELL | Gemidos femininos: é assim que começa Going To Hell. E o sentimento de satisfação prolonga-se durante todo o álbum. Com um som forte e cheio de atitude, a banda norte-americana The Pretty Reckless, comandada pela ainda menina mas transformada Taylor Momsen.

PHARELL WILLIAMS, GIRL | Com a participação de Justin Timberlake, Miley Cyrus, Daft Punk e Alicia Keys, GIRL pode ser considerada um dos álbuns pop do ano mais bem conseguidos pela sua leveza consistente, deixando a complexidade de lado. E não te fiques pela Happy que ouves no rádio. Há mais para descobrir.

AZEALIA BANKS, BROKE WITH EXPENSIVE TASTE | Com um hip-pop bastante industrial, regado com o rap de atropelo de Azealia Banks, o disco é diferente daquilo que podíamos antever pela viciante “212”. Excusado será dizer que todo o álbum é explícito.

THE TING TINGS, SUPER CRITICAL | A banda mostra o seu lado mais funk e disco, deixando o típico pop que That’s Not My Name ou Shut Up And Let Me Go poderiam ter em si. Não somos super críticos do álbum. Pelo contrário, este Super Critical é fácil de ouvir e aconselha-se a todos os que ainda andam a tentar rever o ano musical que passou.

LANA DEL REY, ULTRAVIOLENCE | Com a ajuda de Dan Auerbach, Lana deu um passo em frente na sua carreira. Com Ultraviolence continuou a ser melancólica até doer no coração dos mais frios, mas tornou o seu estilo retro e vintage em algo mais sofisticado, com mais calma para digerir a lírica que Lana impõe nas suas músicas.

PAULO BASÍLIO
basilio
MASTODON, ONCE MORE ROUND THE SUN | Perfeitos no seu rock Progressivo/Expansivo.

MÃO MORTA, PELO MEU RELÓGIO SÃO HORAS DE MATAR | Maduro como o Vinho do Porto, a lembrar que a música às vezes se faz por linhas tortas.

DEAD COMBO, A BUNCH OF MENINOS | Adoro a musica e estética sonora em perfeita harmonia, musica para viajar ao sabor de um Whiskey 20 anos.

KILLIMANJARO, HOOK | Vários dias a pensar de onde saíram estes gajos…

JACK WHITE, LAZARETTO | Sujo, desconcertante e viciante.