O Mar. Pintado por vários tons de azul numa imensidão de perder de vista. Desde sempre um refúgio para sonhadores e curiosos, uma inspiração para artistas e talentosos. Vagueia ao sabor de marés de amor e saudade, ventos de paixões e vontades. E num vai e vem de ínfimas ondulações, vibrações e emoções, juntam-se Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira, a Banda do Mar.
Um triângulo sem as velhas margens e limites do Atlântico. Um português, dois brasileiros, e a pop.
Um triângulo sem as velhas margens e limites do Atlântico. Um português, dois brasileiros, e a pop. A pop que de quando em quando tem tiques e outros tantos jeitos de surf rock. A pop que sem esforço ou pasmaceira tem a mesma graça e brincadeira da música brasileira. A mais descontraída, airosa e despretensiosa como “Cidade Nova”, “Muitos Chocolates” e “Mia”. A mais bonita, generosa e saborosa como “Pode Ser”, “Dia Clarear” e “Vamo Embora”. Tudo simples e caloroso, descontraído e gostoso. Um conjunto espantoso, um descobrimento maravilhoso.
E tudo porque, enfim, as boas canções fazem-se assim.