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John Petrucci Em Entrevista Sobre o Novo Álbum e a Reunião com Portnoy [Vídeo]

John Petrucci Em Entrevista Sobre o Novo Álbum e a Reunião com Portnoy [Vídeo]

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John Petrucci falou sobre o seu novo álbum a solo ao clube de fãs oficial dos Dream Theater. O guitarrista desdobra-se em elogios ao antigo baterista da banda e refere que reunir-se com Mike Portnoy foi espetacular.

Foi na sua conta oficial no Instagram que o guitarrista dos Dream Theater deu a boa nova aos fãs. “Terminal Velocity” será o seu segundo álbum a solo, depois de “Suspended Animation”, editado em 2005. A data exacta não foi anunciada, mas nas hashtags da publicação pode ler-se #autumn2020. Abrindo a conta do shredder conseguem ver a capa do álbum. O guitarrista renovou também o seu website oficialFoi esta notícia que passámos há umas semanas.

Dias depois, Petrucci revelou a capa, tracklist e músicos que gravaram consigo o disco. O baixista foi Dave LaRue e o baterista Mike Portnoy, colega de LaRue nos Flying Colors! O baterista fundador dos Dream Theater, que saiu da banda em 2010 e que muitos fãs nunca esqueceram, tornou a tocar com John Petrucci. Não serão apenas os fãs a não esquecerem Portnoy, o baterista também reavivou velhos assuntos durante o passado, em dois momentos. Primeiro deu uma bicada em James LaBrie e mais tarde abordou pela enésima vez a sua saída de uma das maiores bandas do universo prog.

Naturalmente, a reunião entre os dois músicos foi um tema central numa sessão de perguntas e respostas que Petrucci promoveu com o clube de fãs oficial dos Dream Theater. «É espetacular ter o Mike a tocar bateria nisto. Obviamente, o Dave LaRue tocou no meu primeiro álbum a solo, “Suspended Animation”, e também andou em digressão comigo muitas vezes, nos G3, tal como o Mike que também andou comigo nos G3, na verdade no primeiro deles, aí por 2001. Sim, ter o Mike na baterias foi muito fixe. Foi uma excelente experiência», referiu Petrucci na conversa – podem ver o vídeo no fundo do artigo.

O músico também falou sobre como surgiu esta renovada ligação: «Temos falado muito e ele deixou-me a ideia na cabeça. Contei-lhe [sobre os planos para gravar novo disco a solo] e ele disse ‘Bom, se precisares de alguém, estou disponível’. Fiquei a pensar que lhe iria cobrar isso. Até já tinha escrito todas as malhas e programado a bateria. Tinha gravado baixos, o engenheiro do disco também, portanto as canções estavam completas», admite Petrucci, que não resistiu a convidar o antigo colega.

«O Mike veio, aprendeu tudo e, claro, acrescentou o seu gosto. Fez um trabalho enorme e espetacular. Foi muito divertido como que nos reunirmos musicalmente e fazer isto juntos. Foi um trabalho de cerca de seis dias. Repito, ele fez um excelente trabalho. A bateria tem um som fenomenal. O Dave gravou tudo remotamente, refazendo todos os baixos».

Petrucci detalhou também outros nomes que trabalharam no disco: «É misturado pelo Andy Sneap, a primeira vez que trabalho com ele, e está tremendo. Actualmente, ele está nos Judas Priest, ocupando o lugar do Glenn [Tipton], que já não aguentava. É incrível a fazer misturas e tem um currículo impressionante. Misturou “Firepower”, o mais recente de Judas Priest, e um monte de outras coisas – Killswitch Engage, Arch Enemy, Machine Head, a lista continua. Ele é extraordinário. Por isso, o álbum tem um grande som».

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