AS10 | Os Melhores Amps de 2019
As novidades na amplificação de guitarra que mais entusiasmaram a nossa equipa em 2019. Com crescente tendência de excelentes amps de modelação digital, com cinco modelos deste tipo ao lado dos tradicionais amps a válvulas.
Cada vez que a Yamaha lança um novo THR é certo que vem parar a este tipo de listas que fazemos. Adoramos os amps e os novos modelos não são excepção. Contudo, os THR vão deixando de estar sozinhos no mundo analógico e este ano surgiram excelentes soluções que vão muito além do design “amp-de-treino”, desde logo os novos BOSS Katana. Os Mk II, à imagem dos amps da Yamaha, também possuem lugar quase cativo nas nossas preferências. E, além dos novos Spider da Line 6, uma marca também habituada a libertar unidades com elevados padrões de qualidade neste tipo de soluções, há outras marcas que se debruçaram a sério sobre o mundo dos modelling amps, desde logo a Fender com os Tone Master.
Os puristas não precisam de temer, porque ainda somos fiéis às válvulas e 2019 viu surgir excelentes soluções deste tipo. Optámos por ser salomónicos e eleger um combo, uma inovação de marca (a Orange empenhou-se a sério no TremLord 30), um modelo de aniversário, um de assinatura e ainda outro de potência atenuada, como são também os dois anteriores. É outra tendência, além da invasão digital, essa de criar unidades mais compactas e de potência reduzida. O rock faz-se novamente em caves (com o que isso tem de bom e de mau).
Já que mencionámos modelos de assinatura. Deixámos de fora o Sundragon de Jimmy Page. Apesar do amp estar em destaque na AS#62, trata-se de um modelo de edição bastante limitada e demasiado específico. Não que não gostássemos de ter um. Oh, se gostávamos. mas também não desdenharíamos nenhuma das nossas escolhas. Eis os melhores amplificadores para guitarra eléctrica, sem ordem específica, de 2019…
Blackstar Silverline Series | A gama Silverline é composta por cinco amps: o Silverline Standard (combo 1×10” de 20 watts), o Silverline Special (combo 1×12” de 50 watts), o Silverline Deluxe (combo 1×12” de 100 watts) e o Deluxe Stereo (2×12”) e ainda o cabeço Silverline Deluxe. Há uma coluna Silverline 212 de companhia à gama que, tal como os combos, está carregada com altifalantes Celestion V-Type. Em todos os modelos o setup sonoro é idêntico. Cada um dos amps possui seis vozes de prés Blackstar, com seis configurações de resposta para emular diferentes secções de potência valvuladas, e um circuito com 12 tipos de efeitos. Digitais, bons e baratos. Mais info.
BOSS Katana Mk II | A série Katana MkII inclui três amplificadores combo e uma cabeça. O Katana-50 MkII de 50-watts e o Katana-100 MkII de 100-watt estão equipados com uma coluna custom de 12 polegadas, enquanto o Katana-100/212 MkII de 100-watt possui duas colunas custom de 12 polegadas. O Katana-Head MkII de 100-watt pode ser ligado a qualquer coluna de guitarra externa com 8-ohm ou 16-ohm, e também inclui uma coluna integrada de 5 polegadas para treinos e preview do teu som. A série Katana MkII inclui três amplificadores combo e uma cabeça. O Katana-50 MkII de 50-watts e o Katana-100 MkII de 100-watt estão equipados com uma coluna custom de 12 polegadas, enquanto o Katana-100/212 MkII de 100-watt possui duas colunas custom de 12 polegadas. O Katana-Head MkII de 100-watt pode ser ligado a qualquer coluna de guitarra externa com 8-ohm ou 16-ohm, e também inclui uma coluna integrada de 5 polegadas para treinos e preview do teu som. Mais info.
Yamaha THR-II | A gama THR-II compreende os modelos THR10II, THR10II Wireless e aquele que a Yamaha refere ter a tipologia de “terceiro amp”, o THR30II Wireless é algo para ser encarado entre um amp de treino e um amp para gravar e levar na estrada. Todos os modelos estão equipados com tecnologia Bluetooth, servindo como dispositivos de reprodução áudio. Já o THR10II Wireless e o THR30II Wireless estão equipados com uma bateria recarregável e inclui no circuito um receptor wireless que é compatível com o transmissor Line 6 Relay G10T (vendido em separado) para operarem sem recurso a cabos. Através do Mobile Editor para iOS/Android, os músicos podem mudar as definições do amp remotamente. E há montes de novas definições para ajustar nestes novos modelos. Descobre tudo.
Line 6 Spider V Mk II | Em 2017 chegou aquela que era a mais recente (e já agora titânica) versão dos modelos Line 6 Spider V. Dois anos depois, na Summer NAMM 2019, em Nashville, a Line 6 apresentou uma reformulação completa de gama e refere que estes amps são os seus melhores de sempre. Cada um dos amps na nova gama Spider V MkII Series procura aliar o som tradicional de ligação analógica, piscando o olho aos puristas, com um arsenal de soluções apenas disponível nesta era de vanguarda digital. As maiores novidades da gama MkII em relação aos modelos anteriores são os novos presets de som: Artist, Iconic Song e Classic, são as categorias que contribuem para um total de 128 predifinições no circuito. Depois há o modo Classic Speaker, que oferece o som orgânico. Há várias opções de tamanho e potência. A gama vai dos modelos mais moderados, o Spider V 30 MkII e o Spider V 60 MkII, aos monstruosos Spider V 120 MkII, Spider V 240 MkII e Spider V 240HC MkII. Mais info.
Fender Tone Master Series | Em 2017, a Fender “atirou-se” a sério aos amplificadores digitais, através dos modelos de amplificação Mustang GT, apresentados em tempo oportuno aqui na AS e com o modelo de 100 watts em teste na nossa nova edição impressa. Agora, a marca californiana estreou uma nova gama digital, a Tone Master Series (não confundir com os modelos de amps dos anos 90). Para já, os novos modelos são versões digitais de dois clássicos da marca, o Deluxe Reverb e o Twin Reverb. Os modelos Tone Master têm metade do peso dos modelos que replicam e estão equipados com várias características que marcam esta era. O painel traseiro dos amps possui um selector de potência de saída com cinco definições de atenuação, saída XLR com simulador de coluna IR e pórtico USB. Já no painel dianteiro de cada um dos amps parece estar tudo como é padrão nos modelos clássicos. incluindo os canais Normal e Vibrato, além do bright switch no Twin. Mais detalhes no artigo original.
EVH 5150III | Os novos combos EVH 5150III 50W EL34 1×12 e EVH 5150III 50W EL34 2×12 Combo produzem harmónicos característicos com dinâmicas comprimidas e saturação para evocar um som mais “British”, tudo com o sustain e versatilidade que se espera de um amp com o nome de Eddie Van Halen. Desenhado com flexibilidade para dispor de um equilíbrio entre gain e volume, estes amplificadores a válvulas de 50 watts apresentam três canais para qualquer estilo. Algumas características premium são o ultra-high gain preamp para um maior output, um único input para instrumento, entrada para efeitos e headphone e ainda um footswitch de quatro botões que controla reverb e os três canais para facilitar a performance ao vivo. Estrearam na Sumer NAMM 2019.
MESA/Boogie Fillmore 25 | Foi apresentado no final de 2018, mas só estreou já em 2019. Por isso conta e porque é um pequeno canhão. O novo irmão do Fillmore 50 da MESA/Boogie está disponível num formato compacto de dois canais e possui sonoridades únicas com uma secção poder alimentado por 6V6. O Fillmore 25 está disponível em combo e cabeça. Têm versatilidade para cobrir qualquer género musical, poder e dinâmica para concertos e a grande portabilidade. As características principais são: dois canais completamente independentes e alternáveis através de footswitch, cada um com “3 Mode Channel Cloning”; os canais 1 & 2 incluem Channel Cloned Clean, Modos Drive e HI, com Ganho Independente, Treble, Médios, Graves, Presence, Reverb & Controlos Master; além de All-Tube Vintage, Long-Tank, Reverb e Spring com Controlos de Canal Independentes. Mais info e demo.
Orange TremLord 30 | O TremLord 30 é um combo 1×12 de 30 watts, a válvulas com tremolo e reverb integrados no circuito. Um modelo a que a Orange chama «o amp de guitarras mais vintage de sempre». Comporta válvulas EL84, o que pressupõe amplo headroom para pedais, além da válvula de tremolo com duas velocidades (controláveis por footswitch) e cápsula de reverb com duas molas. Há ainda um loop de efeitos pós-tremolo, especialmente desenvolvido para o altifalante Laboce 12″ e dois modos alternáveis de potência: Headroom (30/15W)/Bedroom (2W/1W).
Friedman JJ Junior | A Friedman Amplification, ao lado de Jerry Cantrell, recriou o amp de assinatura do guitarristas de Alice In Chains numa versão de 20 watts, o JJ Junior, que condensa todas as características que mais distinguem o imponente modelo JJ-100 num cabeço mais maneirinho, para gravar em casa ou para actuar em palcos reduzidos. O JJ Junior baseia-se em duas EL34 de potência e três 12AX7 de pré. Possui saída simuladora de coluna (XLR Cab Simulated output c/ Ground Lift, Axis e Level switches) e selector de impedância, 8 ou 16-ohm. É um amp de dois canais relativamente simples, com o canal limpo a apresentar o controlo de volume e um alternador de brilho (médios-agudos) e o canal de distorção a possuir os controlos gain, master, treble, middle e bass, além do alternador de voicing JBE que oferece gain extra. Demo no artigo original.
Magnatone 80º Aniversário Super 15 | São três, os amps de luxo que a Magnatone criou para celebrar os seus 80 anos de existência. Tratam-se de modelos boutique de alto custo, mas de som irrepreensível. Por isso, escolhemos o modelo mais reduzido, o Magnatone Super de 15 watts. Com um vibe bem britânico, o Magnatone Super 15 está equipado com válvulas EL-84 e debita 15 watts de potência nos formatos combo 1×12 ou cabeço com a respectiva coluna 1×12. Este modelo de reduzida potência reduz, desde logo, o tamanho e peso em relação ao Super 59. Contudo, possui a mesma secção de EQ, os mesmos controlos de som e effects loop do modelo maior. O Super 15 também tem a função de emulação de altifalante, para permitir treinar com recurso a headphones ao mesmo tempo que possibilita usar a plenitude do seu espectro dinâmico quando ligado directamente a uma mesa de mistura ou ao computador.