O Heineken ao fim de tarde é um avião na pista pronto para descolar mas com as rodas ainda firmemente coladas ao solo.

O Heineken ao fim de tarde é um avião na pista pronto para descolar mas com as rodas ainda firmemente coladas ao solo.
Os Blossoms chegam da grande Manchester, e isso nota-se em cada detalhe do seu corpo musical.
O ex-Whiskeytown trouxe a Lisboa um set de canções construído à volta dos seus dois mais recentes álbuns, o homónimo “Ryan Adams” e “Prisioner”.
Toda a gente sabe tocar o riff de Smoke on the Water, os Deep Purple sabem tocar mais um par deles.
Michael Milosh, a cara e a voz por detrás do colectivo Rhye, regressou ao Heineken e mais uma vez realizou o milagre de conseguir encher a volumetria daquele espaço com um som que foge completamente às batidas dançáveis ou às guitarras a rasgar que mais habitualmente povoam o recinto.
A cobrir o festival estavam dois jornalistas e a separá-los [cerca de] 20 anos de vida. No final, a opinião diferia, e por isso mesmo decidimos publicar estas duas visões. Para nós a música é mesmo isto.
A relação entre a instituição dos alt-J e a do NOS Alive é uma que se tornou, por esta altura, quase aborrecida. Das 5 visitas da banda a Portugal, três delas passaram pelo Passeio Marítimo de Algés, pelo que a sua presença já se vem tornando, ano sim, ano não, mais ou menos expectável.
É curioso como uma banda que utiliza os instrumentos e a voz de forma tão minimalista consegue nos silêncios e nas pausas encontrar a medida certa de não se tornar demasiado pequena em palco.
Na AS há uns tempos que esperávamos pelo concerto de The Weeknd em Portugal. Não ficámos desiludidos, mas também não foi memorável.
Os Bad Boys from Boston ofereceram um arrebatador adeus a Lisboa, provando porque receberam o título de “America’s Greatest Rock and Roll Band”.
Noite de intensidade fora do vulgar no RCA Club. Code Orange e Touché Amoré estrearam-se de forma triunfal em Lisboa.
De todas as experiências proporcionadas pelo NOS Primavera Sound deste ano, quase nenhuma (sendo a de Death Grips a mais óbvia excepção) poderia ter sido tão ingratamente específica quanto a de Swans.
O jovem prodígio da eletrónica americana continua a ficar aquém da expectativa que o seu trabalho granjeia.
O público sempre do seu lado, e contra eles apenas a injustiça, a ignorância e a demagogia, dificilmente chegar-se-ia a outra conclusão acerca de El-P e Killer Mike enquanto primeiros grandes destaques do NOS Primavera Sound 2017.
O grau a que Aphex Twin goza do estatuto de fenómeno é qualquer coisa de verdadeiramente extraordinário – e não menos entre os portugueses.