AS10 | Melhores Amps 2020
As novidades na amplificação de guitarra que mais entusiasmaram a nossa equipa em 2020. Um ano em que predominam os mini amps, um deles é, basicamente, um pedal.
Cada vez que a Yamaha lança um novo THR é certo que vem parar a este tipo de listas que fazemos. Adoramos os amps e os novos modelos, específicos para instrumentos acústicos, não são excepção. Contudo, os THR vão deixando de estar sozinhos no mundo que funde o analógico e o modelling e este ano surgiram excelentes soluções que vão muito além do design “amp-de-treino”.
Talvez influenciados por um ano que obrigou toda a gente a estar em casa, os mini amps são predominantes na nossa lista de Melhores Amps dos últimos doze meses. Os puristas não precisam de temer, porque ainda somos fiéis às válvulas e 2020 viu surgir excelentes soluções deste tipo. É outra tendência, além da invasão digital, essa de criar unidades mais compactas e de potência reduzida.
Eis a nossa lista, sem ordem preferencial…
Revv G20 | O G20 possui 20 watts, mais o canal valvulado de high gain da Revv, oferecendo três níveis de “Aggression” e várias soluções de definição de som. Também possui controlo MIDI para o switching de canais, vozes e as duas configurações Two Notes. Se não curtem controlos MIDI, podem fazer isto com um pré-configuração em footswitch. Através da aclamada tecnologia de modelação Two Notes Torpedo, o circuito do G20 é preenchido por uma variedade de colunas virtuais, micros virtuais, altifalantes, EQ e reverb que permitem gravar de forma directa para o vosso software, tocar com auscultadores ou ligar-vos directamente ao PA e à mesa de mistura “front of house”. Mais info no artigo original.
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Orange Terror Stamp | Trata-se do amp classe A/B de 20 watts mais portátil que nos conseguimos lembrar. Possui o reverenciado poder e ataque do Micro Terror e do Micro Dark num formato de pedal. O design híbrido (valvulado/solid state) oferece o melhor de dois mundos. O pré-amp, construído em torno de uma válvula ECC83, possui todos os harmónicos e dinâmica que se esperam num amp da marca britânica, desde sons limpos cristalinos a um trovejante high gain. Ao combinar isto com um power amp 20W Class AB Solid State, a Orange foi capaz de construir um pequeno demónio que soa bem em qualquer volumne e pode ser aparelhado a uma coluna 4×12. Mais specs.
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EVH Gear 5150III 15W LBX-S | A marca do saudoso Eddie Van Halen apresentou um novo modelo 5150 de 15 watts. O pequeno cabeço mistura características dos amps LBXI e LBXII 5150. Portanto, é um modelo de dois canais, o Green (limpo) e Red (overdrive). Ambos os canais partilham controlo Presence, tal como o EQ de três bandas. Os controlos de Gain e Volume são concêntricos e independentes para cada canal. No painel traseiro há também um controlo de ressonância. O amp permite footswitch e FX Loop. A secção de pré possui quatro válvulas 12AX7 e a secção de potência duas EL84. Mais detalhes.
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Hughes & Kettner Spirit Nano | A Hughes & Kettner estreou uma nova gama de amplificadores, os Spirit Nano. Os três pequenos amps (Spirit of Metal, Spirit of Rock, Spirit of Vintage) baseiam-se na tecnologia patenteada pela marca, a Spirit Tone Generator, que recria a resposta dos amplificadores a válvulas recorrendo a um singular circuito analógico. Se não estão muito impressionados com o seu tamanho minúsculo, vale a pena referir que estes amps são capazes de uma potência máxima de 50 watts a 4 ohms ou 25 watts a 8 ohms. Estão ainda equipados com simulador de coluna Red Box, para treinar em silêncio, e um controlo “sag” (de deformação ou decaimento do sinal) para ajustar a saturação na secção do power amp. Descubram mais.
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Invaders Amplification 720 Britt | Amp dual-channel de 20-watts com o tradicional carácter da amplificação das Terras de Sua Majestade. O circuito de ambos os canais do amplificador é hand-wired. O canal Clean aproxima-se daquele som crunch clássico nas configurações de maiores níveis de gain. Já o canal Drive viaja entre um overdrive médio e abrasivo high gain. Controlar esta unidade é bastante simples, através de EQ de 3-bandas e um master volume e controlo de gain para ambos os canais. Naturalmente, a alternação entre o Clean e o Drive é feita com um botão switch, mas o circuito responde a alguns outros carácteres sónicos através de um par de toggle switches: um bright switch que acrescenta brilho ao som e um sweep switch que serve como um ligeiro boost de médios na secção de pré. Check it out!
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Yamaha THR30IIA | Depois da actualização que foram os modelos THR-II, no ano passado, o THR30IIA chega num formato bastante similar. Visualmente é virtualmente indistinto dos restantes modelos “II”. Nas suas características básicas também é muito próximo, tratando-se de um amplificador stereo de 30 watts, com dois altifalantes de 3.5”. No entanto, pensando nas guitarras acústicas e electroacústicas, o THR30IIA apresenta três modelos de microfones: dinâmico, valvulado e condensador, com modos de som adicionais para guitarras com cordas de nylon e até o modo “Flat”, pau para toda a obra. Eis todos os detalhes.
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Fender Acoustic Series | A Fender aproveitou 2020 para apresentar três novos modelos de amps acústicos na gama Acoustic, depois de a ter estreado em 2015. O Acoustic Junior, Acoustic Junior Go e Acoustic SFX II, surgem equipados com circuito de efeitos integrado, looper, conexão Bluetooth (além de entrada auxiliar para dispositivos externos) e mais algumas funcionalidades muito úteis. Mas, sendo novidades absolutas, vale a pena olhar com maior detalhe cada um.
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BOSS Nextone Special | Combo 1×12 de dois canais, reformulação dos sons da secção de potência e altifalante “Blue Bell”. Com dois canais independentes e completos, o Nextone Special oferece controlo sem precedentes. Existe um switch de Headroom Extra no canal Clean. Também estão disponíveis três memórias Tone Setting, que permitem o armazenamento de configurações favoritas para acesso instantâneo. O painel traseiro do Nextone Special está carregado de opções de ligação para performances e produção musical moderna. Compatibilidade com controlo externo através do controlador GA-FC, pedais standard da BOSS e MIDI Também existe um loop de efeitos, mais XLR e saídas de linha 1/4” para envio de feed directo para um PA, completo com três voicings IR de coluna micada seleccionáveis com “Air Feel”. Mais info, fotos e specs.
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Friedman Twin Sister | O Twin Sister é um amp de 40 watts e baseia-se num Marshall JTM 45 modificado. Cada um destes modelos dual-channel é construído artesanalmente e está disponível em versão combo ou cabeço (é mais fixe dizer “cabeço”). O Twin Sister, reúne dois populares modelos Dirty Shirley num único amplificador. O amp foi desenvolvido a pensar em músicos que buscam um «som vintage de rock clássico inspirado nos amps a válvulas britânicos das décadas de 60 e 70». Mais info no artigo original.
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Marshall 1959HWBM | Ainda nem estávamos propriamente em 20020 e a Marshall juntou-se a Bernie Marsden para criar o amplificador 1959HWBM. Baseado no plexi de 1978 modificado do antigo guitarrista dos Whitesnake, o 1959HWBM possui um deslumbrante revestimento em imitação de pele de cobra branca. As alterações neste amp singular incluem gain adicional nos canais Normal e High Treble, ajustes nos médios, para maior controlo destas frequências em volumes elevados, e ajustes no feedback global do cabeço, para maior “patada”. Nos controlos no painel frontal há quatro entradas – duas de alta potência e duas de potência atenuada – os botões de Volume I e Volume II e os botões de equalização (treble, middle, bass e presence). A secção de potência do amplificador conta com quatro válvulas EL34.