Desconstrução do óbvio na synth pop e desassombro ao assumir canções.

Desconstrução do óbvio na synth pop e desassombro ao assumir canções.
O melhor concerto da primeira noite deixou-nos a pensar se não seremos “andróides a sonhar com carneiros eléctricos”…
Desfile de ideias alternativas e de instrumentos alternativos. Desfile de canções estridentes, mas sempre orgânicas.
Os novos desafios e as dores de crescimento de uma banda deslumbrante.
Os Light Gun Fire possuem pedigree, alma e charme para esbanjar.
Os Galgo “abriram” o Alive e elevaram imediatamente os padrões de exigência para o resto do dia. Os jovens músicos deram-nos uma lição de dinâmica.
Desde as primeiras notas, ainda no line check, passando pela moca descomunal de Mike Williams, os Eyehategod arrasaram Lisboa. Finalmente!
Entre o novo álbum, “Goliathan”, clássicos como “Weed Monkey” e malhões como “Jason The Dragon”… Que sova!
Todos os concertos rock deviam ser assim. Que sova!
Poderoso. Opressivo. Aterrador. A imponência de mais de 120 dBs.
A “convergência” de dicotomias como violência/beleza, amor/ódio, racionalidade/instintos no palco do Temples Festival.
A parede de som e riffs dos Goatsnake fez sentir no rosto o bafo do Grande Bode.
Um título genial para um álbum que é uma excelente mistura do que é clássico e novo no som da banda.
A grande questão é que Riley B. King tinha oitenta e três anos de idade, quando gravou este “discaço”! “One Kind Favor” foi o seu último trabalho de originais.
Tudo a partir, tudo a destruir, tudo excessivo, tudo indómito!